Ruas esburacadas e falta de estrutura em terminais e ônibus em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, trazem transtornos para a vida daqueles que precisam de acessibilidade para se locomover. Uma dessas pessoa é o aposentado Leandro Neves, que é cadeirante.

O transtorno na vida de Leandro começa já na porta de casa, no bairro de Arthur Lundgren 2. Para pegar ônibus, ele precisa enfrentar uma rua cheia de buracos. No terminal, ele espera pela viagem sem qualquer calçada adaptada e, quando o coletivo chega, surge um novo problema: elevadores com defeito.

A equipe de reportagem da TV Jornal acompanhou o cadeirante durante um trajeto pelo Grande Recife para entender a real dificuldade de Leandro no seu dia-a-dia. Segundo ele, ainda falta muita fiscalização do poder público para que as pessoas com deficiência possam ter direito de um serviço de qualidade.

Confira a reportagem:

Grande Recife

O Grande Recife Consórcio informou que há fiscalização nas plataformas elevatórias dos ônibus, mas reconhece que pode ter falhas. Segundo eles, se os equipamentos estiverem quebrados, pode ser feita uma denúncia para o número: 0800 081 0158. Se houve a denúncia, o Grande Recife garante que o veículo vai ser recolhido.

Já o Conorte, consórcio de empresas responsável pelo transporte coletivo, onde foi realizada a reportagem, informou que as plataformas elevatórias dos ônibus são checadas diariamente e também disponibilizou um número para denúncias: 0800 6060 926.