Orçamento

2020: novo valor do salário mínimo é aprovado; confira

O valor é menor que o inicialmente previsto

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 18/12/2019 às 7:30
Pixabay
FOTO: Pixabay

O Congresso Nacional aprovou, nessa terça-feira (17), o texto-base do parecer final sobre o Orçamento da União para 2020. O projeto prevê R$ 3,6 trilhões para as projeções de receita e de despesa. Desse total, R$ 3,5 trilhões são dos orçamentos fiscal e de seguridade social, dos quais R$ 917,1 bilhões referem-se ao refinanciamento da dívida pública.

O salário mínimo, em janeiro de 2020, passará dos atuais R$ 998 para cerca de R$ 1.031. O valor está abaixo dos R$ 1.039 inicialmente previsto. Em 2020, a meta fiscal para o resultado primário do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) corresponderá a um déficit de R$ 124,1 bilhões.

Para o próximo ano, a proposta orçamentária prevê ainda um crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,32%, pouco acima da expectativa do mercado (2,20%). A inflação prevista para o próximo ano, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), é de 3,53%.

>> Governo reduz estimativa de salário mínimo para 2020

>> Governo reduz estimativa de salário mínimo para 2020

>> Governo vai propor nova regra para reajuste do salário mínimo

Outras discussões

O Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 22/19 foi aprovado com a previsão de R$ 2,034 bilhões para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Contrários à proposta, parlamentares do partido Novo pediram a redução do valor, mas o destaque foi rejeitado pelos parlamentares.

Em votação também nessa terça-feira (17) na Comissão Mista de Orçamento, congressistas do Novo já haviam pedido a redução do fundo para R$ 765 milhões. O destaque, contudo, foi rejeitado pelo Colegiado. Apesar da rejeição da proposta, os parlamentares voltaram com a tentativa de diminuição do valor em plenário.

>> É da sua Conta: pequenos gastos também podem comprometer o orçamento

>> Como poupar? Veja dicas preciosas de economia no 'É da sua conta'