
O ex-delegado Tiago Cardoso foi condenado a 14 anos e sete meses de prisão, em 2017
Os crimes teriam sido cometidos em 2009, pelo ex-delegado - Foto: Reprodução/TV Jornal
O ex-delegado da Polícia Civil Tiago Cardoso da Silva, que foi condenado a 14 anos e sete meses de prisão por crimes ligados à corrupção, responde a um novo processo. Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), ele e outros três policiais civis são réus por peculato (desvio de dinheiro público) e falsificação de documento público.
A audiência de instrução e julgamento ficou marcada para o mês de março. A defesa do ex-delegado afirma que vai provar a inocência do cliente.
Os crimes teriam sido cometidos em 2009 período em que Tiago ainda era delegado e atuava na extinta Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial, também conhecida como Delegacia de Combate à Pirataria. A denúncia, sob sigilo, só foi oferecida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) no ano passado.
De acordo com as investigações, os crimes têm relação com a apreensão de 76 botijões de gás, que deveriam ter sido entregues ao fiel depositário, que é o responsável pela guarda de um bem durante processo judicial, mas isso nunca ocorreu.
O Ministério Público acredita que que os botijões podem ter sido repassados pelos policiais para terceiros, mediante pagamentos em dinheiro.
No primeiro processo, Tiago Cardoso foi condenado a 14 anos e sete meses de prisão, em 2017. Segundo as investigações ele e outros policiais teriam articulado um esquema de propina paga por comerciantes chineses para que mercadorias falsificadas não fossem apreendidas. Ele está recorrendo em liberdade.
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