Eduardo Campos

Justiça determina que PSB e empresários idenizem família do piloto de Campos

TV Jornal
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Publicado em 03/11/2016 às 16:50

-Agência Brasil / Reprodução
Dois anos após o acidente que matou o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e outras seis pessoas, a Justiça do Trabalho de São Paulo determinou que o Partido Socialista Brasileiro (PSB), os empresários João Carlos Lyra e Apolo Santana vieira, além da construtora AF Andrade devem idenizar a família do piloto Marcos Martins, que comandava o Jato Cessna 560XL.

O Acidente aconteceu no dia 13 de agosto de 2014 quando Martins tentava pousar em Santos, no litoral de São
Paulo. Também morreram na tragédia o copiloto, Geraldo Magela da Cunha e mais quatro assessores que trabalhavam na campanha presidencial de Campos.

A sentença foi decretada pelo juiz Samuel Batista de Sá, da 45° vara do TRT-SP, que entendeu que além dos débitos trabalhistas pendentes, o partido e os empresários contrataram os pilotos sem o treinamento necessário, devendo ser responsabilizados por "omissão culposa" por esta falta de instrução. A decisão entendeu ainda que o piloto sofria "uma forte pressão" para cumprir a "agitada" agenda de Campos. Um diagnóstico semelhante foi feito pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Área, no início do ano.

A idenização é calculada com base no salário do piloto que é de R$ 28 mil. Somente por danos morais, a Justiça determinou que o valor fica em torno de R$ 560 mil, porém a estimativa é de que chegue em R$ 2 milhões levando em consideração a causa total. Por meio de nota, o PSB informou que irá recorrer da decisão.

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