Crime

Panelas: segue foragido suspeito de participar de rapto de criança

TV Jornal
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Publicado em 11/01/2018 às 19:00

-Reprodução/TV Jornal

Um dos suspeitos de envolvimento no sequestro de uma criança de três anos no Distrito de Cruzes, em Panelas, no Agreste de Pernambuco, segue foragido. De acordo com o delegado Alberes Costa, responsável pelas investigações, a Polícia Civil está à procura de um dos sequestrados. "Mais cedo ou mais tarde a gente vai colocar ele na cadeia", garantiu. Os outros envolvidos no sequestro já foram presos.

Ainda conforme o delegado, o crime teria sido ordenado por um detento do Presídio Augusto Duque, de Pesqueira, e a companheira dele. A mulher teria dito ao marido que um casal de ciganos sequestrou uma suposta filha deles. Diante da informação, o presidiário contratou dois homens para pegar da menina. A criança, no entanto, não era filha deles e sim do casal com quem ela morava. O delegado não explicou como os suspeitos chegaram a esta família específica.

O presidiário que ordenou o crime continua preso. Um dos sequestradores e a companheira do preso foram localizados e detidos. Já a mãe do presidiário, que ficou como cúmplice no crime, e vai responder em liberdade. Um vizinho chegou a ser detido durante as investigações, mas não teve participação no sequestro. O outro sequestrador é o único que segue foragido.

Relembre o caso

A criança de três anos foi sequestrada na casa onde morava no Distrito de Cruzes, em Panelas, no Agreste, na Véspera de Natal (24). Ela foi encontrada no dia 29 de dezembro em Catende, em uma rua deserta. Populares viram a menina sozinha e a levaram para o destacamento da Polícia Militar em Catende, onde descobriram que ela havia sido raptada.

A garota foi atendida na Policlínica de Catende, onde o médico informou que ela sofreu abuso sexual. De acordo com o médico, a criança ficou apavorada quando ele iniciou o exame no sistema genito urinário. Em seguida, a menina foi levada para Palmares e depois para Caruaru, onde reencontrou os pais.

Em coletiva de imprensa realizada um dia seguinte, a Secretaria de Defesa Social (SDS) divulgou que a criança não sofreu violência sexual, de acordo com laudo realizado pelo Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru.