MANIFESTAÇÃO

Rodoviários realizam protesto no Centro do Recife

TV Jornal / JC Online
TV Jornal / JC Online
Publicado em 30/05/2018 às 15:09

-Foto: Juliana Oliveira/Rádio Jornal

Motoristas e cobradores de ônibus realizaram uma manifestação, na manhã desta quarta-feira (30), no cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, no bairro de Santo Antônio, na área Central do Recife. Os rodoviários se mobilizaram devido ao dissídio coletivo, de setembro do ano passado, e pedem o aumento de 6% no salário e de 8% no vale-alimentação. Os passageiros que estavam dentro dos ônibus desceram dos coletivos e seguiram a pé. Na Rua do Sol, os condutores bloquearam o trânsito, estacionando os veículos na via. A manifestação teve fim por volta das 12h20.

Motivo do protesto

"Nós estamos pedindo que seja mantido o que nós ganhamos aqui no TRT, em um julgamento que está travando o próximo dissídio de 2018. Há quase um ano que nós estamos aguardando o desfecho do julgamento do dissídio de 2017. Até agora não tivemos êxito. Então, a categoria decidiu fazer uma mobilização para que tenha esse julgamento lá no TST", afirmou Josival Costa, rodoviário que participa do protesto.

Fotos: Juliana Oliveira/Rádio Jornal e Diego Nigro / JC Imagem

Nota do Sindicato dos Rodoviários

O Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR informa que o protesto ocorrido na manhã desta quarta-feira (30), na avenida Guararapes, Centro do Recife, não se trata de um ato deliberado oficialmente pela categoria, representada por este Sindicato. Sobre o dissídio coletivo 2017, a categoria dos Rodoviários está no aguardo da decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST). O sindicato informa que está acompanhando o processo, em Brasília, mantendo sempre a categoria informada através de seus veículos de comunicação e redes sociais. O sindicato espera que seja mantida a decisão proferida pelo Tribunal de Pernambuco, que concedeu 6% de reajuste aos salários e 8% ao vale alimentação. O Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR tem responsabilidade com a categoria e com os movimentos em que participa, por isso reafirma que, num momento tão delicado como esse, não agravará a crise que atinge a toda população, apesar dos baixos salários, violência diária e péssimas condições de trabalho dos trabalhadores rodoviários urbanos.