Três mortes

Tragédia na Tamarineira: motorista vai a Júri Popular

TV Jornal
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Publicado em 30/07/2018 às 15:15

-Felipe Ribeiro / JC Imagem

O estudante universitário que se envolveu no trágico acidente no bairro da Tamarineira, que deixou três pessoas mortas e outras duas gravemente feridas no dia 26 de novembro de 2017, vai a Júri Popular. A decisão é da primeira vara do Júri da Capital. A defesa do acusado João Victor Ribeiro de Oliveira Legal ainda pode recorrer da decisão de pronúncia. Só após esgotados os recursos, a Justiça irá marcar a data do Júri Popular.

João Victor Ribeiro de Oliveira Legal responde a processo por triplo homicídio doloso duplamente qualificado e por dupla tentativa de homicídio. As investigações concluíram que ele cruzou o sinal vermelho em alta velocidade e também estava embriagado. No acidente, que ocorreu em novembro de 2017, morreram a mulher e o filho do advogado Miguel Mota, além de uma babá.

Relembre o caso

Desde 26 de dezembro do ano passado, dia do acidente, o universitário está preso. Ele responde a processo por triplo homicídio doloso (quando há intenção de matar) duplamente qualificado e por dupla tentativa de homicídio. A prisão aconteceu depois que João Victor, após ter ingerido bebida alcoólica, atravessou um sinal vermelho, em alta velocidade, e colidiu em um carro onde estavam cinco pessoas.

-Arquivo pessoal

A advogada Maria Emília Guimarães da Motta Silveira, de 39 anos e a babá, Roseane Maria de Brito, de 23 anos, morreram na hora do acidente. Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, de 3 anos, filho de Maria, chegou a ser socorrido e encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Roseane Maria de Brito estava grávida.

Sobreviveram ao acidente o marido de Maria Emília, Miguel Filho Motta Silveira, de 46 anos e a filha deles, Marcela Guimarães Motta Silveira, de 5 anos. Ambos tiveram ferimentos graves. João Victor chegou a ser socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, na Zona Oeste do Recife.