Entrevista

Segundo pró-reitor, UFPE poderá paralisar atividades após corte do MEC

O corte no orçamento da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi anunciado pelo Ministério da Educação

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 03/05/2019 às 10:40
Arnaldo Carvalho/JC Imagem
FOTO: Arnaldo Carvalho/JC Imagem

O pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Thiago Galvão, disse que as atividades da instituição poderão ser inviabilizadas por conta do corte de R$ 55,8 milhões no orçamento da universidade determinado pelo Ministério da Educação. O problema pode se tornar realidade já no segundo semestre deste ano. A informação foi divulgada em entrevista ao programa Passando a Limpo, da Rádio Jornal.

Segundo o pró-reitor, caso o MEC não volte atrás da decisão, a UFPE terá que discutir internamente quais atividades serão paralisadas. O corte nos recursos para as instituições de ensino superior somam R$ 2 bilhões e 200 milhões. Thiago Galvão também fez um apelo aos parlamentares pernambucanos, ao governo do Estado e a prefeituras para que apoiem a universidade diante do bloqueio de recursos.

“No primeiro semestre, o impacto não será tão significativo, mas, no segundo semestre pode, inclusive, inviabilizar as atividades. Esse é um processo que vai ser bem discutido junto com o Conselho Universitário, com a Administração para ver que atividades serão paradas, caso esse bloqueio seja continuado. Então, a gente primeiro espera reverter isso, que os parlamentares, o governo do Estado, os governos municipais, apoiem a Universidade Federal de Pernambuco, assim como as demais universidades do país, que hoje sofrem com um corte que já chega a R$ 2 bilhões e 200 milhões do seu orçamento de custeio e de capital, no caso, de investimento”, afirmou o pró-reitor da UFPE.