Canonização

Irmã Dulce: a terceira canonização mais rápida da história

A canonização da Irmã Dulce acontece neste domingo (13)

ISABEL CRISTINA ARAUJO DO NASCIMENTO
ISABEL CRISTINA ARAUJO DO NASCIMENTO
Publicado em 10/10/2019 às 18:41
Divulgação Senado Federal
FOTO: Divulgação Senado Federal

O papa Francisco vai canonizar a Irmã Dulce neste domingo (13), sendo a terceira mais rápida da história. A canonização acontece 27 anos após o falecimento dela, atrás apenas da santificação de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa) e do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte). Ela será a primeira santa nascida no Brasil. A Irmã Dulce teve uma vida inteira dedicada aos pobres e dois milagres reconhecidos pela Igreja Católica.

História

Irmã Dulce nasceu em 26 de maio de 1914, em Salvador e morreu, aos 77 anos, em 13 de maio de 1992, também na capital baiana. A canonização dela será a terceira mais rápida da história, 27 anos após o falecimento dela, atrás apenas da santificação de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa) e do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte).

Mais tarde, o local se transformou na Obra Social Irmã Dulce (OSID), um complexo médico, educacional e social que até hoje realiza atendimentos. Irmã Dulce, o Anjo Bom da Bahia, morreu em 13 de março de 1992, aos 77 anos. Sua beatificação – processo anterior à santificação – aconteceu em 22 de maio de 2011, em Salvador, e foi realizada por Dom Geraldo Cardeal Majella Agnelo, enviado especial do Papa Bento XVI.

Em 1988, a freira foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz por José Sarney, então presidente do Brasil. A indicação contou com o apoio da rainha Silvia da Suécia.