COVID-19

Coronavírus: Mundo tem mais de 2,5 milhões de casos e 170 mil mortes

Entenda como foi a progressão da doença e os locais mais afetados

Agência Brasil
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Publicado em 22/04/2020 às 7:40
Pixabay
FOTO: Pixabay

As infecções de coronavírus registradas no mundo passaram de 2,5 milhões nessa terça-feira (21), de acordo com um cálculo da Reuters, com os casos nos Estados Unidos passando de 800 mil.

O número inclui mais de 170 mil mortes, dois terços delas reportadas na Europa.

Levou cerca de 75 dias para que os primeiros 500 mil casos fossem reportados, e apenas seis dias para que o meio milhão mais recente fosse registrado.

Aumento dos casos

Os primeiros 41 casos foram confirmados no dia 10 de janeiro, pouco mais de três meses atrás, e novos casos aceleraram para mais de 70 mil por dia em abril.

O número se compara aos entre 3 e 5 milhões de casos de doença severa causada anualmente pelo vírus sazonal da Influenza, de acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Apesar do número crescente de casos na atual pandemia, há sinais de que a disseminação do coronavírus está diminuindo com muitos países exercendo medidas de bloqueio.

No início de abril, o número total de casos cresceu a uma taxa de 8% a 9% por dia e, desde então, diminuiu para entre 3% a 4% por dia na semana passada.

Mais de 1,1 milhão de casos foram relatados na Europa, incluindo quase 400 mil casos na Itália e na Espanha, onde mais de 10% dos casos relatados foram fatais.

A América do Norte é responsável por um terço de todos os casos, embora até agora a região tenha relatado menores taxas de mortalidade. Nos Estados Unidos e no Canadá, 5% dos casos relatados foram fatais.

Os casos na América Latina continuam a crescer mais rapidamente do que em outras regiões e superaram os 100 mil nas últimas 24 horas.

Na China, onde se acredita que o vírus tenha se originado, novos casos diários diminuíram para menos de 20 por dia nos últimos três dias e nenhuma nova morte foi relatada nesta semana.

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O que é coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.

Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização.
  • Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes.
  • Ficar em casa quando estiver doente.
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência.
  • Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (mascára cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
  • Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

Confira o passo a passo de como lavar as mãos de forma adequada:

Balanço

Segundo Guimarães, a Caixa já pagou o auxílio emergencial a mais de 24,2 milhões de brasileiros, num total de R$ 16 bilhões. Mais de 10 milhões de contas poupança digitais foram abertas sem custo. “Nesta semana, vamos pagar a 26,3 milhões de brasileiros. Isso é mais que a população da Austrália, que tem 25 milhões de habitantes”, disse.

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse que, até o fim da semana, 42 milhões de pessoas deverão estar recebendo o auxílio emergencial. “Estaremos bancarizando mais de 20 milhões de brasileiros que nunca tiveram conta bancária e dando condições para que o estado brasileiro enxergue aqueles que eram invisíveis e agora são visíveis”, disse. “Nenhum país fez um movimento deste tamanho com tanta segurança, tanta rapidez e atingindo aqueles que verdadeiramente mais precisam.”

O ministro comentou a suspensão, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), da liminar que permitia a concessão do benefício a pessoas sem Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou com o CPF em situação irregular. Segundo Lorenzoni, o CPF é essencial para evitar fraudes no pagamento do auxílio emergencial.

“É importante lembrar que todo o sistema financeiro brasileiro é estruturado em cima dessa informação [o CPF], e é muito importante que pudéssemos manter a exigência. Só com o CPF, evitamos que mais de 70 mil prisioneiros recebessem o recurso que era direcionado para quem não precisa”, disse Lorenzoni.