Saúde

Pernambuco confirma primeiras mortes por chicungunha e dengue durante pandemia

Pernambuco confirmou as primeiras mortes por dengue e chicungunha no Estado, em 2020, em meio à pandemia do coronavírus

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 11/06/2020 às 8:15
Divulgação/Fiocruz
FOTO: Divulgação/Fiocruz

Pernambuco confirmou as primeiras mortes por arboviroses, conforme balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. O novo boletim epidemiológico com dados sobre dengue, chicungunha e zika no Brasil considera notificações deste ano, até a 22ª semana epidemiológica (30 de maio).

Segundo o balanço, Pernambuco tem 9.769 casos prováveis de arboviroses, sendo 8.810 de dengue, 800 de chicungunha e 159 de zika.

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Mortes por chicungunha

Pernambuco é uma das oito unidades federativas que têm morte confirmada por chicungunha. De acordo com a pasta, o óbito em Pernambuco foi de um paciente idoso, na faixa etária entre 70 e 79 anos. Outros 14 óbitos por chicungunha permanecem em investigação no Brasil, sendo nove em Pernambuco.

Outras oito mortes, por chicungunha, foram confirmadas na Bahia (dois casos), no Rio de Janeiro, no Mato Grosso, no Espírito Santo, na Paraíba, no Rio Grande do Norte e no Ceará (um caso em cada um desses seis Estados).

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Dengue

Ainda de acordo com o boletim do Ministério da Saúde, Pernambuco ainda tem uma morte confirmada por dengue e outras 13 em investigação.

A reportagem do Jornal do Commercio entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Saúde (SES), na noite dessa quarta-feira (10), para saber detalhes sobre os óbitos registrados no boletim do Ministério e aguarda um retorno.

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No cenário do novo coronavírus

Analisando a distribuição dos casos confirmados de dengue grave e óbitos, o Ministério da Saúde observou uma redução desses casos, a partir da 10ª semana epidemiológica, quando comparados com os casos do ano de 2019.

Segundo o Ministério, a mobilização que as equipes de vigilância epidemiológica estaduais realizam diante do enfrentamento à covid-19 (novo coronavírus) pode levar a atraso ou à subnotificação para os casos das arboviroses.