
A reivindicação foi entregue ao Governo de Pernambuco, de acordo com o presidente do Sinepe, José Ricardo Diniz
Presidente do sindicato das escolas particulares de Pernambuco (Sinepe-PE), José Ricardo Diniz - Foto: Yacy Ribeiro/ JC Imagem
Com informações do Por Dentro com Cardinot
O Sindicato das Escolas Privadas de Pernambuco ingressou na Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), na última sexta-feira (25), pedindo a volta das aulas presenciais em todas as séries da rede privada de ensino, mas ainda não obteve retorno. Em entrevista ao Por Dentro com Cardinot, nesta quinta-feira (01), presidente do sindicato das escolas particulares de Pernambuco (Sinepe-PE), José Ricardo Diniz, revelou a proposta feita ao Governo de Pernambuco para a retomada das aulas.
‘’A ação que estamos movendo (sindicato) contra o Governo do Estado é o propósito de reivindicar a questão e propor já nas datas, que foram colocados em coletiva. No dia 06, as escolas que estiveram prontas, não quer dizer que todas vão voltar, mas aquelas que tiveram prontas, com os protocolos de segurança, retornaram. A proposta é o Ensino Infantil voltar junto com o 3º ano, do Ensino Fundamental com 2º ano e o 1º ano junto com o Ensino Fundamental 2’’, afirmou.
O presidente Sinepe-PE também explicou o motivo do pedido abrangente feito na Justiça. De acordo com ele, a ação foi tomada a partir de uma declaração do próprio secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amâncio. ‘’Nos pautamos na própria fala da coletiva do secretário (de Educação), quando ele trouxe exemplos dos países que voltaram com as escolas e priorizam isso (às aulas), porque educação é prioridade. Dentro do contexto que reforma apresentados, a educação infantil foi por onde começou, que foi a nossa proposta quando enviamos em julho para o secretário (Fred Amâncio)’’, contou José Ricardo Diniz.
Contrários ao retorno das aulas, professores da rede privada de Pernambuco decretaram estado de greve. A decisão foi tomada durante assembleia virtual realizada pelo Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE). A categoria é contra a liberação das aulas presenciais para o ensino básico, inicialmente com os estudantes do 3º ano do ensino médio. Quando o Governo de Pernambuco lançou o cronograma de retorno das aulas presenciais, José Ricardo Diniz já havia feito críticas pela liberação ser feita de forma gradual e em conjunto com a rede pública de ensino.
‘’A escola vai cumprir a carga horário estabelecida das 800 horas anuais. Só que a maior parte, cerca de 70% das escolas privadas trabalham com o infantil até o 5º ano. A destruição do segmento está em curso e contaminação do momento eleitoral também contribui para isso. Do contingente de 2 milhões e 300 mil, praticamente a metade é de escola municipal. Já jogaram a toalha de 2020 (governo), com uma ideia de ciclo, para vivenciar dois anos em um só. A escola particular não agirá assim’’, afirmou à época.
Distanciamento social
Prevenção/proteção
Monitoramento e educação
As aulas presenciais retornam no dia 06 de outubro para os estudantes do ensino médio
A opção pela greve foi decidida em assembleia realizada em videoconferência entre os professores e Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco
Após professores da rede pública, agora foi a vez dos professores da rede privada entraram em estado de greve