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Feminicídio: Acusado de matar e decapitar diarista em 2017 é condenado a 21 anos de prisão

O caso de feminicídio aconteceu em 9 de dezembro de 2017 na comunidade Suvaco da Cobra. A vítima tinha 52 anos

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 15/10/2020 às 16:01 | Atualizado em 19/05/2023 às 8:17
Reprodução/Rádio Jornal
FOTO: Reprodução/Rádio Jornal

A 1ª Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão dos Guararapes condenou, nesta quinta-feira (15), Alefy Richardson da Silva a 21 anos de prisão.

Ele foi considerado culpado por homicídio triplamente qualificado ao assassinar a diarista Maria Aparecida dos Santos Fidelis, de 52 anos.

O crime aconteceu em 9 de dezembro de 2017, na comunidade Suvaco da Cobra, no bairro de Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, no dia 10 de dezembro de 2017.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o motivo do feminicídio cometido por Alefy Richardson da Silva foi "por motivo fútil, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima".

A mulher foi decapitada e, de acordo com as investigações, teve a cabeça exposta no muro da residência.

Julgamento de feminicídio

O júri popular teve início às 9h40 com o sorteio dos sete jurados que compuseram o Conselho de Sentença e a leitura da denúncia pela juíza.

Na fase de interrogatório, o réu preferiu se manter em silêncio. Em seguida, houve o debate entre acusação e defesa, sendo exibidos vídeos da oitiva de testemunhas da fase de instrução do processo.

Após a fase de réplica e tréplica dos debates, os jurados recolheram-se em sala reservada para responder aos questionamentos sobre as acusações imputadas ao réu. Por fim, a magistrada decidiu pela condenação de Alefy.