
A Anvisa emitiu um comunicado oficial sobre a morte do voluntário brasileiro da vacina contra a covid-19 na Universidade de Oxford
O voluntário brasileiro participava dos testes da vacina contra a covid-19 na Universidade de Oxford - Foto: Dado Ruvic / Reuters
Com informações do UOL e da Anvisa
Em um comunicado oficial, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) confirmou, nesta quarta-feira (21), que foi informada sobre a morte de um voluntário brasileiro que participava dos testes da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Estados Unidos, e pelo laboratório Astrazeneca. A Anvisa afirmou que os dados da investigação, realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança, foram compartilhados com a agência e disse ter sido comunicada do óbito na última segunda-feira (19).
Ainda na nota, a Anvisa revelou que esse comitê ''sugeriu pelo prosseguimento do estudo e que não foi informado se o voluntário recebeu uma dose da vacina ou placebo da vacina contra a covid-19. Além disso, que os dados de voluntários de pesquisas clínicas "devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes''.
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
"Em relação ao falecimento do voluntário dos testes da vacina de Oxford, a Anvisa foi formalmente informada desse fato em 19 de outubro de 2020. Foram compartilhados com a Agência os dados referentes à investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança. É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação.
Portanto, a Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes.
A Anvisa está comprometida a cumprir esses regulamentos, de forma a assegurar a privacidade dos voluntários e também a confiabilidade do país para a execução de estudos de tamanha relevância.
A Agência cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira."
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