PETROBRAS

GÁS DE COZINHA pode custar R$ 90; saiba o que está por trás do PREÇO ALTO

A Petrobras anunciou 5% de reajuste, sendo o oitavo aumento do gás de cozinha em seis meses

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 06/11/2020 às 16:06 | Atualizado em 13/06/2023 às 7:46
Léo Motta/JC Imagem
FOTO: Léo Motta/JC Imagem

Após a Petrobras aumentar o preço do gás de cozinha, pela oitava vez, em seis meses, muitos consumidores e revendedoras ficaram preocupados.

O acréscimo em 5%, se acumulado com os aumentos de abril até agora, faz uma grande diferença no bolso de quem necessita do gás de cozinha para a casa ou empreendimento.

O valor do gás de cozinha, sendo o botijão de 13 kg, deve variar entre R$ 85 (à vista) e R$ 90 (a prazo).

O sindicato dos revendedores de gás de Pernambuco se posicionou contra mais este reajuste da Petrobras, ainda mais neste contexto de pandemia e crise econômica.

Em Pernambuco, são cinco distribuidoras e cerca de 1.600 revendedoras de gás de cozinha.

Entenda o que motiva o aumento do gás de cozinha

De acordo com Rodrigo Leão, coordenador técnico do Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), em entrevista ao site 6 Minutos, a política da Petrobras, a desvalorização do real e os custos de logística, são fatores que estão influenciando no preço do gás de cozinha.

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Em nota, a Petrobras informou que 43% do preço ao consumidor final correspondem à parcela da empresa estatal. “Os demais 57% referem-se a tributos e margens de distribuição e revenda”.

Em outubro, o gás de cozinha aumentou 2,07%, enquanto o IPCA-15 avançou 0,94%. No ano de 2020, o gás de cozinha acumula um avanço de 5,47%, contra uma inflação geral de 2,31%.