Covid-19

Covid-19: Vacinação de grupos prioritários deve começar em janeiro, afirma o Ministro da Saúde

O Ministério da Saúde informou que a vacina para os grupos prioritários será voluntária e gratuita

TV Jornal
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Publicado em 23/12/2020 às 7:50 | Atualizado em 20/03/2023 às 9:48
Marcelo Camargo/Agência Brasil
FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que, no final de janeiro, alguns grupos prioritários devem começar a receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e que a vacinação em massa deve começar a partir de fevereiro.

Pazuello deu entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, que vai ao ar no domingo (27), às 19h30.

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Como será realizada a vacinação contra Covid-19?

"Nós vacinaremos todos os brasileiros de forma igualitária, de forma proporcional ao número de pessoas por estado e de graça. Confiem na estrutura do SUS [Sistema Único de Saúde]", disse o ministro Pazuello.

Ele completa: "Confiem que aqui existem pessoas que estão realmente trabalhando diuturnamente para que a gente tenha a vacina distribuída o mais rápido possível e a todos os brasileiros".

Vacinação contra Covid-19 será gratuita para todos os brasileiros 

Pazuello também afirmou que a vacina será voluntária e gratuita.

Até o momento, nenhuma vacina contra a Covid-19 foi aprovada para uso no país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o país tem contrato “com quatro a cinco laboratórios”, sendo que três vacinas estão na última fase de estudos no Brasil: da Astrazeneca, da Pfizer e da Janssen.

Segundo Pazuello, o governo está trabalhando para que o país tenha uma vacina registrada o mais rápido possível.

Fases do Plano Nacional de Imunização contra Covid-19

Segundo o Plano Nacional de Imunização, nas primeiras fases serão vacinados grupos específicos, como trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com comorbidades, profissionais de segurança, indígenas e quilombolas, por exemplo.

A expectativa de Pazuello é que a vacinação chegue aos demais públicos da população cerca de quatro meses após a vacinação dos grupos prioritários.

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“São quatro grandes grupos prioritários e, após esses grupos prioritários, que a gente visualiza 30 dias para cada grupo prioritário, a gente começa a vacinar a população dentro das faixas etárias”, disse Pazzuelo.

Segundo o ministro, esses 30 dias seriam suficiente para se aplicar a duas doses da vacina.

Após aprovada, a vacina estará disponível nos 38 mil postos espalhados pelo país que já fazem parte do Plano Nacional de Imunização.