Prorrogação do auxílio emergencial

Auxílio emergencial: líder do Governo passa responsabilidade para prefeitos

O líder do Governo na Câmara dos Deputados falou sobre a responsabilidade em relação ao auxílio emergencial, após fim do benefício

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 04/01/2021 às 9:54 | Atualizado em 04/07/2023 às 9:54
Leonardo Sá - Agência Senado
FOTO: Leonardo Sá - Agência Senado

Líder do Governo na Câmara, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) passou a responsabilidade do auxílio emergencial para os prefeitos e afirmou que, a partir deste momento, cada gestor deveria “suportar as consequências” de suas escolhas.

O período de pagamento do auxílio emergencial, pago pelo governo federal, foi encerrado na última sexta-feira (1º). A medida era válida apenas até o final de 2020.

Pagamentos e saques do benefício continuam apenas para beneficiários que ainda não receberam, visto que o calendário do auxílio emergencial se estende neste ano.

“Os prefeitos podem instituir programas emergenciais, muitas prefeituras têm programas de renda mínima e os governadores também têm programas de renda mínima, então, cada um agora meça a mão da sua decisão para poder suportar as consequências”, declarou ao SBT News.

Vacinação e isolamento social

Barros ainda afirmou que prefeitos e governadores também têm autonomia para comprar vacina e instituir distanciamento físico, em função da pandemia de covid-19.

“Os prefeitos são entes da federação, como os governadores também são entes da federação, então nós temos um sistema de federação, reafirmado sucessivamente pelo supremo, e cada ente da federação tem que assumir as suas responsabilidades. É isso”, concluiu.