
O mototaxista Maurício Alves Andrade, suspeito de assassinar a companheira, a manicure Dione Gomes da Silva, de 40 anos, e jogar o corpo dela no Rio Tejipió, na Zona Oeste do Recife, teve prisão preventiva decretada em audiência de custódia, nesta quarta-feira (6). Autuado pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver, ele foi encaminhado ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.
Nota TJPE na íntegra
A Assessoria de Comunicação Social do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informa que em audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (06/01), pela Central de Audiências de Custódia do Recife, Maurício Alves Andrade teve a prisão preventiva decretada. Ele foi encaminhado ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna – COTEL.
Maurício Alves Andrade foi autuado pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver, previstos no Art. 121, §2º, VI e Art. 211 do Código Penal.
Comoção no enterro
O corpo da manicure Dione Gomes da Silva, de 40 anos, que teria sido vítima de feminicídio, foi enterrado no Cemitério Municipal de Camaragibe, no Grande Recife, na tarde desta quarta-feira (6).
Mesmo antes da chegada do corpo, o cenário era de dor e revolta. Uma das irmãs da vítima passou mal e foi amparada por parentes. Em sua dor, ela pedia justiça.
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Parentes e amigos se abraçavam, bastante emocionados. O sepultamento estava previsto para as 14h, mas o corpo demorou a ser liberado do Instituto de Medicina Legal (IML), por causa do reconhecimento das impressões digitais da manicure.
Velório
O velório aconteceu de caixão fechado e durou cerca de 20 minutos, com uma breve oração proferida. Em seguida, o caixão seguiu para ser sepultado sob forte emoção.
Relembre o caso
A manicure de 40 anos foi vista pela última vez por volta das 22h do sábado (2). Segundo familiares, o namorado da vítima teria ligado para um parente dele pedindo para socorrer a mulher, que estaria ensanguentada.
Ao se aproximar da Ponte Motocolombó, o suspeito teria pedido para o parente parar o carro. Neste momento, ele desceu do carro e teria jogado a mulher no rio. O carro usado no socorro foi levado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O homem ainda não foi encontrado.