Passando a Limpo

Vacinação contra covid-19: 'Gostaríamos que pudesse se concretizar a partir da próxima semana', diz Longo

O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, falou sobre os planos para a campanha de imunização contra a covid-19 no estado

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 13/01/2021 às 10:39 | Atualizado em 27/04/2023 às 12:34
Hélia Scheppa/SEI
FOTO: Hélia Scheppa/SEI

O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, falou sobre as expectativas e planos para a campanha de vacinação contra a covid-19 no estado.

De acordo com ele, a previsão é de que a vacinação comece logo. "A gente tem a confiança de que, tão logo seja aprovado, não tem por que não ter a disponibilização para o Estado, imediatamente depois disso. Nós gostaríamos que isso pudesse se concretizar a partir da próxima semana", declarou.

Quantidade de doses

Questionado sobre a distribuição de vacinas nos dois primeiros lotes, André Longo falou sobre a indefinição da quantidade de doses que serão enviadas a Pernambuco. Em um primeiro momento, o Brasil tem à disposição 6 milhões de doses da Coronavac e 2 milhões da AstraZeneca.

"Se trabalha com a expectativa de ter 6 milhões de Coronavac e 2 milhões de AstraZeneca", iniciou, afirmando que há uma expectativa de ter esta definição até o final de semana.

"A distribuição é um pouco desigual, por conta que alguns estados têm mais idosos acima de 65 anos, do que outros", explicou Longo.

De acordo com ele, Pernambuco precisa estar preparado para receber cerca de 4,5% do total de 8 milhões de doses da vacina disponíveis, "o que dá em torno de 350 mil doses".

Grupos prioritários

A respeito dos grupos prioritários, o secretário de Saúde disse que o mais provável é que sejam seguidas as diretrizes do Programa Nacional de Imunização (PNI), estabelecido pelo Ministério da Saúde.

"75% das pessoas que morrem têm mais de 60 anos, então a gente precisa proteger, inicialmente, esse grupo. A mortalidade entre pessoas acima de 70, 80 anos, é altíssima", explicou.

Eficácia da vacina

Sobre a eficácia das vacinas contra a covid-19, que vem sendo questionada pelo presidente Jair Bolsonaro, filhos dele e aliados, Longo afirmou: "Quem fala mal das vacinas presta um desserviço ao Brasil e à saúde pública".

Já quanto a necessidade de vacinar as pessoas que já contraíram a doença anteriormente e, teoricamente, estão imunizadas, André Longo respondeu que há estudando comprovando que tal imunidade não é duradoura. De acordo com o secretário, a vacinação garante uma maior proteção.