Os quatro jogadores do Palmas que morreram no acidente aéreo na manhã do último domingo (24) haviam sido diagnosticados com covid-19.
O teste positivo para o novo coronavírus fez com que Guilherme Noé, de 28 anos, Lucas Praxedes, 23, Marcus Molinari, 23, e Ranule, 27, fossem afastados do restante da equipe. O avião pouco após decolar, na região de Luzimangues, no estado do Tocantins.
Covid-19 afastou jogadores do restante da equipe
O diagnóstico para doença foi confirmado no último dia 15, durante uma bateria de exames. Eles precisaram viajar no avião do presidente do clube, Lucas Meira, para não contaminar outras pessoas.
Meira também estava na aeronave e, assim como os atletas, morreu no acidente. O comandante do avião, Wagner Machado, também não resistiu à queda.
Jogadores estariam liberados no dia do jogo
O voo iria para para Goiânia, onde a equipe disputaria uma partida com o Vila Nova, nesta segunda-feira (25), pela Copa Verde. Outros jogadores viajariam em um voo comercial com passagens bancadas pela CBF.
"Era o último [dia] de isolamento. Eles estariam liberados na segunda-feira [25, data marcada para Palmas x Vila Nova] para o jogo e nos esforçamos para ter força máxima", explicou a porta-voz do Palmas, Izabela Martins, ao UOL.
Ainda de acordo com ela, os jogadores foram colocados no avião da diretoria porque o presidente Lucas Meira já havia tido covid-19.
"É uma tristeza que não conseguimos explicar. Uma aeronave moderna, sempre utilizada, um piloto experiente. E o presidente querendo fazer o melhor pelo time", completou.
Jogo cancelado
A CBF cancelou a partida contra o Vila Nova. De acordo com o UOL, o time providenciou passagens para que familiares viajassem até Palmas para os procedimentos burocráticos de liberação dos corpos.
Os corpos dos atletas serão velados nas cidades em que viviam. Já o presidente Lucas Meira foi velado na noite do domingo (24). A previsão é que o sepultamento aconteça nesta segunda-feira (25).