Economia

Prorrogação do auxílio emergencial: ministro da Economia, Paulo Guedes, fala sobre possibilidade

O ministro da Economia e o presidente Jair Bolsonaro participaram de conferência. Paulo Guedes falou sobre possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 27/01/2021 às 11:19 | Atualizado em 16/01/2023 às 14:45
Bruno Campos/ JC Imagem
FOTO: Bruno Campos/ JC Imagem

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reafirmou o compromisso do governo com o teto de gastos e as reformas administrativa e tributária, nessa terça-feira (26).

Em uma conferência virtual promovida por uma instituição financeira, Bolsonaro disse ainda que o governo não vai permitir que medidas temporárias no enfrentamento à pandemia se tornem permanentes.

"No âmbito fiscal, manteremos firme o compromisso com a regra do teto de despesas, como âncora de sustentabilidade e de credibilidade econômica", disse o presidente.

"Também vamos avançar na tramitação das reformas fiscal, tributária e administrativa, em parceria com o Congresso Nacional e a sociedade brasileira", completou.

Adesão à OCDE e recuperação econômica

O presidente defendeu a aceleração do calendário de privatizações neste ano e disse que a adesão à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) é uma prioridade para o país.

O presidente Bolsonaro disse ainda que a economia do país tem se recuperado rapidamente. "No terceiro trimestre de 2020, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 7,7%, em relação ao período de auge da pandemia, no início do ano passado."

"Estamos no caminho, para 2021, de um crescimento econômico projetado em 3,5%", disse.

Auxílio emergencial

Na mesma conferência, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que, caso a pandemia se agrave no país, o governo saberá agir "com o mesmo tom decisivo" que no ano passado, mas que é preciso muito cuidado para discutir um eventual retorno do auxílio emergencial.

"Tem que ter muito cuidado. Pensa bastante, se fizer isso, não pode ter aumento automático de verbas para educação, para a segurança pública, porque a prioridade passou a ser absoluta", disse.

Guedes disse esperar que a vacinação garanta a redução dos casos. "Se apertar o botão, ali, vai ter que travar o resto todo. Vamos aguardar, e esperar pelo melhor. Que realmente com a vacinação em massa as mortes estejam começando a descer", afirmou.