Nesta quarta-feira (27), o Ministério da Defesa emitiu uma nota à imprensa para explicar os gastos das Forças Armadas com alimentação.
O comunicado vem após os gastos do governo federal com a compra de alimentos, em especial o leite condensado, viralizarem na mídia e nas redes sociais. De acordo com a pasta, os valores pagos são compatíveis com as tarefas das tropas.
Gastos do governo
As despesas do governo federal com alimentação vieram à tona em uma reportagem do portal Metrópoles. O aumento em relação a 2019 é de 20%, de acordo com o veículo.
Entre os itens comprados estão R$ 2,2 milhões em gomas de mascar e R$ 2,5 milhões em vinhos para o Ministério da Defesa.
Também foram gastos R$ 16,5 milhões em batata frita embalada, R$ 15 milhões em açúcar, R$ 5 milhões em uvas passas, R$ 1 milhão em alfafa, entre outros itens alimentícios.
A situação chegou a viralizar nas redes sociais, com o termo "leite condensado" entrando nos trending topics do Twitter, lista de temas em alta na rede social, assim como na lista de compras: R$ 162,00.
Alimentação dos militares é obrigatória por lei, diz Defesa
Segundo o Ministério da Defesa, os militares não recebem auxílio alimentação, então a disponibilização de alimentos às tropas em atividade é obrigatória por lei.
De acordo com a pasta, o gasto diário com a compra de alimentos é de R$ 9 por militar desde 2017, não passando por reajuste há três anos.
O valor é utilizado para custear o café da manhã, almoço e o jantar dos militares que compõem as Forças Armadas. O efetivo militar no Brasil é de 370 mil militares, alocados em 1,6 mil organizações.
Gastos com leite condensado
Sobre a compra de produtos alimentícios como o leite condensado, a pasta diz que o item em questão pode ser um substituto do leite comum pelo seu alto potencial energético e melhor conservação.
Gomas de mascar
Já a respeito das gomas de mascar, a pasta diz que o produto é voltado à higiene bucal, quando não é possível escovar os dentes, ou para aliviar os efeitos da pressão atmosférica na atividade aérea.