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Novo auxílio emergencial 'é possível', mas atenderia menos pessoas; Ministro da Economia, Paulo Guedes, fala sobre condições para prorrogação

Paulo Guedes reuniu-se com presidente do Senado na noite dessa quinta (4), e eles discutiram o retorno do auxílio emergencial

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 05/02/2021 às 7:22 | Atualizado em 14/02/2023 às 10:13
Marcello Casal Jr./ABr
FOTO: Marcello Casal Jr./ABr

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reuniu-se nessa quinta-feira (4) à noite com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Entre os temas tratados no encontro, está uma eventual nova rodada do auxílio emergencial, tema que tem gerado muitas discussões e expectativa, desde o fim do auxílio emergencial.

De acordo com o ministro da Economia, um novo auxílio emergencial deve estar dentro do orçamento e ser acionado apenas em caso de nova calamidade pública.

Segundo o ministro, a extensão do auxílio emergencial seria mais focalizada e atenderia 32 milhões de brasileiros, pouco menos da metade dos 67,9 milhões de pessoas que receberam o benefício em 2020.

Para chegar à estimativa de 32 milhões de pessoas, Guedes explicou que uma nova versão do auxílio emergencial não abrangeria os inscritos no Bolsa Família, e se concentraria apenas na população não atendida por nenhum programa social.

O ministro ressaltou que a recriação do auxílio emergencial deverá ter previsões de recursos no orçamento, com o remanejamento de outras despesas e com a ativação do estado de calamidade.

“É possível. Nós temos como orçamentar isso, desde que seja dentro de um novo marco fiscal. Se o Congresso aciona o estado de calamidade, temos condição de reagir rapidamente. Mas é muito importante que seja dentro de um quadro de recuperação das finanças. Estamos preparados para fazer as coisas dentro das proporções”, declarou Guedes.