A prorrogação do auxílio emergencial aos mais afetados pela pandemia de covid-19 já é consenso entre os senadores, que defendem a discussão urgente do tema.
O governo federal sinalizou que negocia o pagamento de um novo auxílio emergencial aos trabalhadores informais para suceder o benefício pago, desde o ano passado, e cujos últimos repasses foram efetuados no fim de janeiro. Esse projeto tem sido alvo de críticas.
Críticas à prorrogação do auxílio emergencial
A notícia de que o governo estuda a criação de um novo auxílio emergencial a ser pago, inicialmente, em três parcelas de R$ 200 para os trabalhadores informais que estão fora do Bolsa Família foi criticada pelo senador Humberto Costa (PT-PE).
O senador avalia que a crise continua e foi agravada pelo aumento do desemprego e a carestia nos preços dos alimentos, afetando principalmente a população mais pobre.
Para Humberto, o Congresso Nacional deve votar para garantir o pagamento do benefício com valor mais elevado, a exemplo do que ocorreu em 2020, quando os parlamentares aprovaram o auxílio a partir de R$ 600 até o final do ano.
Ele destacou que a posição inicial do governo era de não pagar, e depois foi de repassar parcelas no valor de R$ 200, por apenas três meses.
"Eu tenho certeza que o Congresso Nacional, com a pressão da população brasileira, vai ampliar o valor dessa proposta de R$ 200, que Bolsonaro está apresentando. Até porque, estamos vivendo uma explosão inflacionária, um aumento da pobreza, a volta da fome e o crescimento da desigualdade", ressaltou.