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NOVO AUXÍLIO EMERGENCIAL: beneficiários devem ser inclusos através de seleção prévia

Tudo indica que essa seleção prévia irá atender os mesmos critérios de renda estabelecidos no Auxílio Emergencial liberado no ano passado

TV Jornal
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Publicado em 18/02/2021 às 14:45 | Atualizado em 22/11/2022 às 10:14
Marcello Casal Jr./ABr
FOTO: Marcello Casal Jr./ABr

Quem receberá o novo auxílio emergencial, que será concedido pelo governo federal nos próximos meses, não deve solicitar, como em 2020.

O público apto para recebê-lo será definido pelo Ministério da Cidadania, de acordo com uma seleção prévia do cadastro de quem recebeu as parcelas anteriores do auxílio.

Tudo indica que essa seleção irá atender os mesmos critérios de renda estabelecidos em 2020. O valor dobrado do benefício para mulheres solteiras chefes de família ainda é incógnita para este ano.

Quem recebe novo auxílio emergencial?

Ficarão de fora do novo auxílio emergencial aqueles que recebem salário do setor público, como pensão, aposentadoria, benefício assistencial, seguro desemprego ou até mesmo que tenha um vínculo empregatício ativo.

Essa espécie de pente-fino definida pelo governo fara com que o número de beneficiários, que em 2020 era de 68 milhões, caia para cerca de 33 milhões, sendo 14 milhões inscritos no programa social Bolsa Família.

O governo federal chegou a esse número após realizar um trabalho de cruzamento de banco de dados ao longo dos últimos 11 meses, que permitiu que fosse feito um pente-fino para selecionar os beneficiados.

Mudanças no novo auxílio emergencial

Essa, porém, não é a única mudança prevista para o novo auxílio emergencial.

O valor das parcelas também poderá ser alterado, sendo oferecidos R$ 250 – valor menor que a parcela mais baixa do antigo benefício, que era de R$ 300.

Forma de pagamento

A forma de pagamento não irá mudar. Isso porque, em 2020, a Caixa Econômica Federal criou uma plataforma exclusiva para o auxílio emergencial: o aplicativo Caixa Tem.

Ele é gratuito para os sistemas operacionais Android e iOs e continuará sendo usado.

Para não ser descartado após o fim do novo auxílio, o governo implementou o Caixa Tem para pagamento das parcelas do programa social Bolsa Família e do seguro DPVAT, que também está sob gestão da Caixa.