A PEC Emergencial, que deve viabilizar o novo auxílio emergencial, foi aprovada pelo Senado, nesta quinta-feira (4). Agora, ela segue para a Câmara dos Deputados, onde espera aprovação.
O que acontece, depois do novo Auxílio Emergencial?
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, comentou sobre os planos do governo para depois que for encerrado o pagamento do novo auxílio emergencial, previsto para seguir até junho.
De acordo com Pacheco, em entrevista coletiva nessa quinta, a prioridade do Legislativo é a criação de um programa de renda mínima para o Brasil.
"A PEC Emergencial cria condições para uma nova rodada do auxílio emergencial, mas após a aprovação pela Câmara [...], devemos debater de forma firme e segura a possibilidade de perenização de um programa de renda mínima".
Segundo ele, o objetivo é dar "dignidade à camada social que precisará deste alento do Estado. Até que possamos ter uma recuperação plena da economia, que gere empregos".
"Mais importante é gerar renda e trabalho para as pessoas, porque ninguém quer favor do Estado, as pessoas querem ter sua própria capacidade de trabalho e viver da força de trabalho".
"Mas evidentemente há uma camada que precisa ser assistida, e o Parlamento terá que se esforçar e dar a esta camada uma renda mínima, cidadã, possibilitando justiça social", disse o presidente do Senado.
Parcelas do Auxílio Emergencial
O novo auxílio emergencial será pago por um período de quatro meses. Se realmente começar em março, como está previsto, seu pagamento segue até junho, totalizando quatro parcelas.