Nesta sexta-feira (12), o cantor Paulo Sérgio, que fazia dupla sertaneja com Santhiago, faleceu por causa da Covid-19.
O músico, considerado um dos precursores do sertanejo universitário, estava internado desde o último dia 5 na Clínica Campo Grande.
Paulo Sérgio testou positivo para a Covid-19 no dia 19 de fevereiro e foi internado na UTI já com 75% do pulmão comprometido e, no dia seguinte, foi intubado.
O sertanejo, de acordo com publicações locais, sofreu três paradas cardíacas antes de falecer. Paulo Sérgio é um dos 270 mil brasileiros que morreram por causa covid-19.
Apelo de Santhiago
Santhiago, que formada dupla sertaneja com Paulo Sérgio, comentou: “Por favor acreditem nessa doença, não neguem”. O cantor deixa esposa e três filhos. Um deles está com cerca de um mês.
Luiz Moraes Mota
Morreu na manhã do último domingo (7), por volta das 11h30, o empresário Luiz Moraes Mota, conhecido em Pernambuco como Luiz Ceará.
Ele tinha 72 anos e se encontrava internado há mais ou menos dez dias na UTI do Hospital São Marcos com covid-19.
O empresário era dono do Arriégua, restaurante localizado na Cidade Universitária frequentado por músicos, artistas, compositores e poetas.
Luiz Ceará transformou o espaço num ponto de divulgação da cultura e da culinária nordestinas. O empresário deixa três filhos.
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Luiz Moraes Mota recebeu o apelido porque ele veio do Ceará para estudar economia no Recife. Formou-se na área e trabalhou durante muitos anos como professor.
Após a aposentadoria, decidiu abrir o restaurante Arriégua para divulgar a gastronomia nordestina. O lugar se transformou em um point de cantores e músicos, tendo Dominguinhos como um dos mais assíduos.
Os dois se tornaram amigos e o sanfoneiro costumava comandar almoços com mais de 20 convidados, até mesmo depois de saber que estava com câncer.
Quando estava vivo, Luiz Ceará contava que passou oito anos realizando o aniversário de Dominguinhos no Arriégua, com ou sem a presença dele.
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Em 2013 chegaram a fazer uma missa celebrada pelo padre Josenildo e depois uma festa com mais de 20 sanfoneiros.
Durante anos, a cadeira de Dominguinhos ficou vazia, mas ele nunca deixou de ser lembrado.
Agora, o Arriégua vai sentir a falta de seu fundador e defensor da cultura nordestina, mas a sua memória também será lembrada como um homem de tradição e que fez história.