O advogado de Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, e do médico e vereador Dr. Jairinho (afastado do Solidariedade) afirmou que o casal não comentou agressão contra a criança de 4 anos, que morreu no último dia 08 de março. A declaração foi dada na saída da Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca (16ªDP), no Rio de Janeiro, onde o casal prestou depoimento nesta quinta-feira (8).
''Não existe agressão. Não temos acesso às mensagens. Mostramos, inclusive, de maneira muito clara que a polícia quebrou a cadeira de custódia quando obteve o celular ao fazer a busca e apreensão, vindo com o aparelho na mão e com a senha de acesso [...] Não mudaram nada (as declarações do casal). Continuam com a mesma versão, com a segurança e com a certeza que são inocentes e honestos'', afirmou o advogado André França Barreto à imprensa.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, o padrasto Dr. Jairinho e a mãe de Henry moravam com o menino em um apartamento onde a criança teria sofrido fortes agressões. Henry tinha passado o fim de semana com o pai, o engenheiro Leniel Borel, que o deixou em casa na noite de domingo (dia 7 de março).
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Investigações do caso Henry
Até o fechamento desta matéria, a polícia ouviu 18 pessoas no processo. De acordo com os investigadores, em fevereiro, Monique descobriu que Jairinho batia em Henry. Há também a suspeita de que os dois ameaçaram testemunhas para tentar combinar versões a serem dadas nos depoimentos aos policiais. O casal nega envolvimento com a morte da criança.
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De acordo com o padrasto e a mãe, o menino teria caído da cama onde dormia. Uma perícia no apartamento afastou essa hipótese. O laudo necroscópico também identificou lesões em várias partes do corpo da criança. A causa da morte foi "hemorragia interna e laceração hepática (danos no fígado) causada por uma ação contundente (violenta)".