PANDEMIA

Ministério da Saúde já distribuiu mais de 50 milhões de vacinas contra covid-19

Desde o início da campanha, foram aplicadas 31,9 milhões de doses

Agência Brasil
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Publicado em 15/04/2021 às 14:30
Buda Mendes/Getty Images
FOTO: Buda Mendes/Getty Images

O Ministério da Saúde já distribuiu mais de 50 milhões de doses de vacina contra a covid-19 em todo o país desde o início da campanha. “Até o momento, mais de 31,9 milhões de doses foram aplicadas em todo o país”, informou nesta quinta-feira (15), em nota, a pasta.

A marca foi atingida nesta semana, com o envio de mais 6,3 milhões de doses aos estados e ao Distrito Federal, o que resultou em um total de 53,9 milhões de doses desde o início da campanha de vacinação.

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Remessa

Segundo o ministério, a remessa abrange 3,8 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); e 2,5 milhões de doses da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan – ambas produzidas no Brasil a partir de matéria-prima importada. O envio será feito “de forma proporcional e igualitária” entre as unidades federativas, a partir de amanhã (16).

“Nessa leva, parte das vacinas será destinada para a primeira dose de idosos entre 60 e 69 anos, trabalhadores da saúde e forças de segurança e salvamento e Forças Armadas”, informou o ministério. Outra parcela dos imunizantes vacinará, pela segunda vez, trabalhadores da saúde, idosos entre 65 e 69 anos, além de 100 mil moradores do Amazonas.

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Pernambuco

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, anunciou, durante pronunciamento nessa quarta-feira (14), a chegada de mais 255 mil doses de vacina contra a covid-19 ao Estado, prevista para esta quinta-feira (15). Com o novo lote, será possível avançar em todos os municípios pernambucanos na imunização de idosos acima de 60 anos.

Vacina da covid-19 x influenza: Qual tomar primeiro, intervalo entre doses e têm efeitos colaterais?

No Estado de Pernambuco, atualmente, existem duas campanhas de imunização: uma de vacina contra a gripe e a outra de vacina contra a covid 19. Com o objetivo de esclarecer algumas dúvidas, a TV Jornal convidou um pesquisador da Fiocruz para falar sobre o processo de vacinação. Em entrevista a repórter Juliana Oliveira, nessa terça-feira (13), Rafael Dhália, contou qual vacina deve tomar primeiro, se a pessoa estiver nos grupos prioritários, entre outras questões relacionadas à saúde da covid-19 ou influenza.

‘’Vai depender do tipo de vacina que ela está tomando. Se for a CoronaVac, que o intervalo é de 28 dias, eu sugiro fazer um esquema com a vacinação da covid-19 e depois de 14 dias procurar a vacina da gripe. Se for a Astrazeneca, o intervalo é de três meses. Eu recomendo tomar a primeira dose, esperar 14 dias para tomar a da gripe e depois voltar a ser vacinado contra a covid-19’’, afirmou o pesquisador.

Esse prazo acontece para evitar que uma pessoa tome a vacina contra a Influenza e, logo depois, chegue a sua vez na lista de grupos prioritários da campanha contra a covid-19. Se houver, no entanto, coincidência dos períodos de vacinação fica mantida a orientação de esperar os 14 dias para não prejudicar nenhuma das duas vacinas.

‘’Existe um intervalo mínimo, de acordo com o Ministério da Saúde, entre uma dose e outra. Não necessariamente vai haver um problema, mas é por questão de segurança. o intervalo entre a vacinação da covid-19 e da gripe não é tão relevante, mas entre as duas doses da vacina contra a covid-19 é bem importante respeitar esse intervalo para que alcance a eficácia máxima do estudo’’, concluiu Rafael Dhália.