depoimento

CPI da Covid: Secretária do Ministério da Saúde critica lockdown e apoia aulas presenciais

Mayra Pinheiro, conhecida nas redes sociais como "capitã cloroquina", prestou depoimento à CPI da Covid

Com informações da Agência Senado
Com informações da Agência Senado
Publicado em 25/05/2021 às 20:13
Bobby Fabisak/JC Imagem
FOTO: Bobby Fabisak/JC Imagem

A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida nas redes sociais como "capitã cloroquina", defendeu que as aulas presenciais continuem nas escolas pelo Brasil e criticou o lockdown nas cidades. Além disso, ela afirmou também que nunca fez defesa da imunidade de rebanho, mas que se referiu ao menor risco de as crianças adquirirem a covid-19. A declaração foi dada nesta terça-feira (25) em depoimento à CPI da Covid.

''O prejuízo que nós damos às crianças brasileiras é indizível. As crianças que foram privadas da escola, da merenda escolar, que sofreram mais violência doméstica, com aumento do número de casos de estupro. Quando falo de imunidade, é de as crianças permanecerem à escola, pois o risco delas adquirirem à doença é 35,7% menor do que os adultos. Elas têm baixa transmissão da doença'', afirmou a secretária.

Crítica ao lockdown

Ainda durante o depoimento à CPI da Covid, Mayra criticou as cidades ou Estados que adotaram o lockdown para evitar a propagação do novo coronavírus na população. De acordo com ela, a medida pode não ter efeito.

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''Existem muitas medidas que nós podemos discutir para a covid-19. Mas é precisa ter medidas estratégicas, com políticas reativas, de apagar incêndio. O lockdown, por exemplo, foi adotado muita vezes de forma completamente inadequada. Essa medida pode ser inefetiva. A própria OMS, que recomendou o lockdown, agora diz que ele pode ser responsável pela fome e pela miséria. Na covid-19, tudo é incerto'', concluiu Mayra Pinheiro.