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Nelson Sargento, presidente de honra da escola de samba Mangueira, morre aos 96 anos

O sambista testou positivo para a covid-19 e estava internado na UTI do Instituto Nacional do Câncer

Com informações do UOL
Com informações do UOL
Publicado em 27/05/2021 às 13:15
Foto: Kenji Honda
FOTO: Foto: Kenji Honda

O presidente de honra da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, Nelson Sargento, morreu nesta quinta-feira (27) aos 96 anos, no Rio de Janeiro, em decorrência da covid-19. De acordo com a assessoria de imprensa do artista e do INCA (Instituto Nacional do Câncer), o sambista se tratava de um câncer de próstata desde 2005, mas o quadro de saúde foi considerado grave após testar positivo para o novo coronavírus e ser transferido para a UTI no sábado (22).

Segundo o boletim médico divulgado nas redes sociais, Nelson Sargento estava internado no INCA desde o dia 20 de maio, com um quadro de desidratação, anorexia e "significativa queda do estado geral". Além de cantor e compositor, ele também era escritor, ator e artista plástico, sendo considerado um dos principais nomes da cultura do samba e do Carnaval. Confira a nota oficial que confirmou a morte de Nelson Sargento:

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) informa que o paciente Nelson Mattos, 96 anos, faleceu na manhã desta quinta-feira (27). Nelson Mattos deu entrada no hospital, no último dia 20, com quadro de desidratação, anorexia e significativa queda do estado geral. Ao chegar na unidade, foi realizado o teste de covid-19, que apontou positivo. O paciente estava aos cuidados do INCA na Unidade de Terapia Intensiva desde o último sábado (22).

Apesar de todos os esforços terapêuticos utilizados, o óbito ocorreu as 10:45 minutos dessa quinta-feira, 27 de maio de 2021. Nelson Mattos era paciente do INCA desde 2005 quando foi diagnosticado e tratado câncer de próstata.

Vacinado contra a covid-19

O artista havia recebido as duas doses da vacina contra a covid-19 em fevereiro. No entanto, um estudo da Vebra Covid-19 divulgado em 18 de maio aponta que a efetividade entre pessoas com mais de 80 anos é menor que a eficácia global de 50,7% citada nos estudos do Instituto Butantan.

Nelson Sargento deixa a mulher Evonete Belisario Mattos, seis filhos, Antônio Fernando, Marcos Vinicius, Jose Geraldo, Leo Mattos, Ricardo Mattos, Ronaldo Mattos, e Nelson Luis( falecido), netos e bisnetos.