Através do site oficial, o Santa Cruz emitiu uma nota sobre o incidente no escritório de advocacia de André Frutuoso, vice-presidente do clube, que aconteceu nesta sexta-feira (23).
No texto, a Tricolor do Arrua se refere ao ato como 'vandalismo' e 'terrorismo'. De acordo com moradores da região, os responsáveis pelos atos são membros de uma torcida organizada do clube coral. Confira na íntegra abaixo das imagens:
Confira nota do Santa Cruz
Santa Cruz Futebol Clube vem a público lamentar e repudiar o episódio de vandalismo e terrorismo protagonizado, nesta sexta-feira (23), no Escritório de Advocacia do vice-presidente, André Frutuoso, pondo em risco de morte funcionários e clientes.
Prestamos solidariedade ao nosso vice-presidente André Frutuoso, aos funcionários e clientes que estavam presentes no local no momento do ocorrido.
Tal ato não representa atitude de torcedores e muito menos, representa a imensa e apaixonada torcida do Santa Cruz.
O relato de testemunhas é que barulho de fogos e de coisas quebrando foram ouvidas, além de verem algumas pessoas correndo pela Rua Amélia, próxima ao escritório.
A reportagem foi até o local e encontrou o vice-presidente do Santa Cruz. Abalado, ele não quis gravar entrevista no momento.
Protestos por má fase do Santa Cruz
Antes da partida contra a Tombense, no último sábado (17), dezenas de torcedores protestaram na frente da sede do Arruda contra a fase ruim do Santa Cruz, que é lanterna do Grupo A do Campeonato Brasileiro da Série C. No entanto, não foi registrado nenhum tipo de vandalismo na manifestação.
Ameaças afastam presidente do Conselho
O presidente do Conselho Deliberativo do Santa Cruz, Mário Godoy, formalizou o seu afastamento do cargo.
O licenciamento será pelo prazo de 90 dias e, nesse período, quem irá comandar o órgão será o vice-presidente do CD tricolor, Marino Abreu.
Porém, esse período, segundo o próprio Godoy, será para que ele possa preparar a sua renúncia em definitivo.
Em comunicado publicado no site do Santa Cruz e enviado aos conselheiros e também endereçado ao presidente do executivo, Joaquim Bezerra, e ao vice-presidente do executivo, André Frutuoso, Mário Godoy justifica a sua licença afirmando que vem 'recebendo ameaças à vida e à integridade física' e, por isso, vai renunciar ao posto no Conselho.