CORONAVÍRUS

Terceira dose da Pfizer garante maior proteção contra a covid-19? A dose reforço será aplicada no Brasil? Saiba mais

Vacina da Pfizer é aplicada no Brasil.

Gustavo Henrique
Gustavo Henrique
Publicado em 23/08/2021 às 17:45 | Atualizado em 25/03/2022 às 17:34
Foto: Hélia Scheppa/SEI
FOTO: Foto: Hélia Scheppa/SEI

A terceira dose da vacina da Pfizer, contra a covid-19, elevou significativamente a proteção contra casos graves e hospitalizações em idosos acima de 60 anos no país de Israel.

O estudo comparou estes com aqueles que receberam apenas duas aplicações. A descoberta foi anunciada nesse domingo (22) pelo ministério da Saúde do país.

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Ao destrinchar estatísticas apresentadas pelos institutos de pesquisa em saúde e epidemiologia Gertner e KI, funcionários do ministério disseram que, entre os idosos, a proteção contra infecções observada 10 dias após a terceira dose foi quatro vezes maior do que a fornecida após a segunda.

Levando em conta casos graves e internações, a defesa após uma terceira injeção foi de cinco a seis vezes superior.

A faixa etária acima dos 60 anos é particularmente vulnerável ao novo coronavírus e foi a primeira a receber o imunizante quando a campanha de vacinação começou em Israel.

O Brasil vai aplicar a terceira dose?

No Brasil, o governo federal já sinalizou que deve aplicar a dose de reforço, mas disse aguardar os resultados do estudo sobre a injeção extra conduzido pelo Ministério da Saúde, previstos para outubro, para definir a estratégia.

A adoção dessa medida divide especialistas, mas o registro de infecções e mortes entre vacinados fez o debate ganhar força nas últimas semanas.