Com informações da Agência Brasil.
Um novo estudo clínico foi autorizado com o objetivo de desenvolver uma nova vacina contra o novo coronarívus. A pesquisa está na fase 1, onde se analisa a eficácia e segurança em um grupo menor de voluntários.
A autorização foi dada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O projeto é conduzido por um consórcio formado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), pelo Serviço Nacional de Aprendizagem (Senai) e pelas empresas HDT Bio Corp, dos Estados Unidos, e Gennova Biopharmaceuticals, da Índia.
O estudo será realizado no Brasil, na Índia e nos Estados Unidos com a participação de 90 voluntários, de 18 a 55 anos. Parte das pessoas receberá duas doses em um intervalo menor, de 29 dias. Já outra parte terá aplicação em um período maior entre cada dose, de 57 dias.
O teste no Brasil será realizado no Hospital da Bahia, localizado em Salvador. Caso o desenvolvimento avance, a participação brasileira envolve a transferência de tecnologia, que seria realizada por meio do Centro Universitário Senai Cimatec, localizado na Bahia.
Ensaio clínico
Este é o 13º ensaio clínico autorizado pela Anvisa. Ontem (25), a agência autorizou um estudo em fase 3 a ser realizado pela indústria de biotecnologia Innovio Pharmaceuticals, com sede nos Estados Unidos.
Qual a diferença entre terceira dose e dose de reforço das vacinas contra a covid-19?
A terceira dose é quando uma pessoa toma três doses de um mesmo tipo de vacina. No reforço, a composição do imunizante contra a Covid-19 não deve ser a mesma, mas uma atualização feita a partir das novas variantes em circulação do SARS-CoV-2, como acontece todo ano com a vacina da gripe, atualizada com as novas mutações do vírus.
No Brasil, as variantes delta (B.1.617.2, indiana), gama (P.1, amazônica) e lambda (C.37, peruana) são observadas com atenção.