Em apenas dois dias, Pernambuco registrou três tremores de terra. Os eventos foram sentidos em Caruaru e Agrestina, no Agreste, e em Moreno, no Grande Recife. Apesar da alta incidência, especialista no assunto afirma que tremores são comuns e descartou chances de graves danos estruturais causados pelos abalos.
Os tremores são acompanhados pelo Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis-UFRN). Na manhã da terça-feira (22), os pesquisadores confirmaram um tremor de terra de magnitude 1.7 mR na cidade de Moreno.
Mais tarde, por volta das 16h também da terça-feira (21), foi a vez dos moradores de Agrestina sentirem os efeitos dos tremores. Por lá, o tremor também teve magnitude de 1.7mR.
Caruaru
Na noite da terça-feira (21), a cidade de Caruaru teve um tremor de terra de 1.9mR. De acordo com o LabSis-UFRN, o evento foi registrado às 23h49.
De acordo com o biofísico Eduardo Menezes do LabSis, os tremores de terra registrados na região do Agreste são comuns. O especialista diz também não haver motivo para preocupação. O Laboratório Sismológico informou ainda que segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica que ocorrer em Pernambuco e na região Nordeste.
"Esses tremores são provocados por falhas geológicas, que entram em atividade e geram eles. São de baixa intensidade, o que é comum nessa região. Mesmo com magnitude de 1.9, eles já são observados pela população. Mas a população pode ficar tranquila porque eles não trazem nenhum dano estrutural", explicou.
Tremores anteriores
Antes disso, em 12 de setembro, Agrestina já havia sentindo um tremor de 1.8mR. Não há registro de danos ou feridos devido os tremores.