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Vacina: nesta sexta (1º) começa a campanha nacional de multivacinação

Confira como se vacinar e quais são as vacinas dispolibilizadas pelo Ministério da Saúde para a população

TV Jornal
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Publicado em 01/10/2021 às 9:19 | Atualizado em 20/07/2022 às 14:12
Foto: Edmilson Tanaka
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Com informações da Agência Brasil

De acordo com o Ministério da Saúde, a Campanha Nacional de Multivacinação começa nesta sexta-feira (1º) e irá disponibilizar 18 tipos de vacinas diferentes. Cerca de 45 mil postos no Brasil irão participar da Campanha.

A Campanha foi lançada oficialmente ontem (30), pelo Ministério da Saúde, e vai durar até o dia 29 de outubro. O público-alvo é formado de crianças e adolescentes até 15 anos, que devem ser protegidas de doenças como poliomielite, sarampo, catapora e caxumba.

 

Quais vacinas podem ser tomadas?

As vacinas que estarão disponíveis nos postos durante campanha estão:

  • BCG;
  • Hepatite A e B;
  • Penta (DTP/Hib/Hep B);
  • Pneumocócica 10 valente;
  • VIP (Vacina Inativada Poliomielite);
  • VRH (Vacina Rotavírus Humano);
  • Meningocócica C (conjugada);
  • VOP (Vacina Oral Poliomielite);
  • Febre amarela;
  • Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba);
  • Tetraviral (Sarampo, rubéola, caxumba, varicela);
  • DTP (tríplice bacteriana);
  • Varicela ;
  • HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Estarão disponíveis para atualização da caderneta de adolescentes as vacinas:

  • HPV;
  • dT (dupla adulto);
  • Febre amarela;
  • Tríplice viral;
  • Hepatite B;
  • dTpa ;
  • Meningocócica ACWY (conjugada).

Baixa procura por vacinação

Embora o Sistema Único de Saúde (SUS) oferte imunizantes contra todas essas enfermidades de forma gratuita, Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde, faz um alerta sobre a baixa procura por vacinaçãonos últimos anos.

Percebemos que desde 2015 a cobertura vacinal no Brasil vem diminuindo - reflexo do próprio processo pandêmico nos últimos dois anos. Precisamos melhorar esta cobertura. Ampliar a cobertura vacinal e proteger a população é uma prioridade do governo federal. Manter a vacinação em dia é também um dever dos pais e responsáveis. Leve seu filho, sua criança e adolescente”, pediu o secretário.

Em parte, a baixa cobertura, segundo autoridades do Ministério da Saúde, é explicado pela disseminação de notícias falsas (fake news) e pela atuação de grupos antivacinas.

Doenças que eram consideradas erradicadas no país, como sarampo, por exemplo, voltaram a registrar casos, o que tirou do Brasil a condição de país livre do sarampo pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Brasil, que registrava índices de vacinação acima de 90% por décadas, viu esse patamar se reduzir nos últimos anos, baixando para cerca de 60% de cobertura vacinal, levando preocupação às autoridades sanitárias.