Com informações da Agência Brasil
De acordo com o Ministério da Saúde, a Campanha Nacional de Multivacinação começa nesta sexta-feira (1º) e irá disponibilizar 18 tipos de vacinas diferentes. Cerca de 45 mil postos no Brasil irão participar da Campanha.
A Campanha foi lançada oficialmente ontem (30), pelo Ministério da Saúde, e vai durar até o dia 29 de outubro. O público-alvo é formado de crianças e adolescentes até 15 anos, que devem ser protegidas de doenças como poliomielite, sarampo, catapora e caxumba.
Quais vacinas podem ser tomadas?
As vacinas que estarão disponíveis nos postos durante campanha estão:
- BCG;
- Hepatite A e B;
- Penta (DTP/Hib/Hep B);
- Pneumocócica 10 valente;
- VIP (Vacina Inativada Poliomielite);
- VRH (Vacina Rotavírus Humano);
- Meningocócica C (conjugada);
- VOP (Vacina Oral Poliomielite);
- Febre amarela;
- Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba);
- Tetraviral (Sarampo, rubéola, caxumba, varicela);
- DTP (tríplice bacteriana);
- Varicela ;
- HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).
Estarão disponíveis para atualização da caderneta de adolescentes as vacinas:
- HPV;
- dT (dupla adulto);
- Febre amarela;
- Tríplice viral;
- Hepatite B;
- dTpa ;
- Meningocócica ACWY (conjugada).
Baixa procura por vacinação
Embora o Sistema Único de Saúde (SUS) oferte imunizantes contra todas essas enfermidades de forma gratuita, Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde, faz um alerta sobre a baixa procura por vacinaçãonos últimos anos.
“Percebemos que desde 2015 a cobertura vacinal no Brasil vem diminuindo - reflexo do próprio processo pandêmico nos últimos dois anos. Precisamos melhorar esta cobertura. Ampliar a cobertura vacinal e proteger a população é uma prioridade do governo federal. Manter a vacinação em dia é também um dever dos pais e responsáveis. Leve seu filho, sua criança e adolescente”, pediu o secretário.
Em parte, a baixa cobertura, segundo autoridades do Ministério da Saúde, é explicado pela disseminação de notícias falsas (fake news) e pela atuação de grupos antivacinas.
Doenças que eram consideradas erradicadas no país, como sarampo, por exemplo, voltaram a registrar casos, o que tirou do Brasil a condição de país livre do sarampo pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Brasil, que registrava índices de vacinação acima de 90% por décadas, viu esse patamar se reduzir nos últimos anos, baixando para cerca de 60% de cobertura vacinal, levando preocupação às autoridades sanitárias.