São Paulo

VÍDEO: jovem que foi morta e concretada em parede era evangélica e cantava na igreja

Joice frequentava um templo evangélico na cidade da Baixada Santista, em São Paulo, e cantava na igreja

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 07/10/2021 às 21:00 | Atualizado em 11/07/2022 às 10:11
Arquivo Pessoal
FOTO: Arquivo Pessoal

A jovem Joice Maria da Glória Rodrigues, de 25 anos, estrangulada e concretada por pedreiro em São Vicente, no interior de São Paulo, era bastante religiosa. Ela frequentava um templo evangélico na cidade da Baixada Santista e cantava na igreja.

De acordo com informações repassadas pela polícia, a jovem morava junto ao marido e as duas filhas. “Quem a conheceu sabe o quanto ela era alegre, onde chegava mudava totalmente o ambiente, amava a família mais que tudo, estava sempre fazendo as pessoas rirem. Ela era forte e sempre correu atrás do que queria, sempre disposta a ajudar”, disse a irmã de Joice, Camila Biank, nas redes sociais.

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Vídeo

Veja ao vídeo de Joice cantando na igreja

Sogra da jovem

A sogra, Elissandra da Penha, também se manifestou sobre a morte. “Você deixará muita saudade, minha única nora. Vamos te amar para sempre”, disse.

Relacionamento amoroso

A Polícia Civil de São Vicente revelou uma nova informação sobre a morte da jovem Joice Maria da Glória. Segundo o delegado Thiago Bonametti, Joice tinha relacionamento amoroso com um dos pedreiros presos pelo feminicídio.

“O que nós temos de concreto, apurado, é que ela foi ao local para ter uma relação consentida com um dos presos, e com o segundo indivíduo ela teve uma desavença. Este segundo indivíduo começou a agredi-la, estrangulá-la, com uma camiseta preta. E o primeiro começou a ajudar o segundo a terminar de estrangulá-la”, disse Bonametti.

O delegado também afirmou que a polícia cogita que tenha havido estupro no local do crime. É possível que o segundo pedreiro tenha tentado forçar Joice a fazer sexo a três. Laudos periciais devem ajudar a confirmar ou não essa informação.

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Calcinhas encontradas

Outra novidade do caso é que um dos pedreiros detidos assumiu que usava calcinhas encontradas no local do assassinato. O corpo de Joice, que era casada e tinha duas filhas, foi escondido em uma parede de concreto no vão embaixo da escada de um terreno em obras.

O caso

Joice Maria desapareceu em 27 de setembro. A última notícia que se tinha era que ela havia saído da casa de seu avô por volta das 19h da data. Ela morava no bairro Quarentenário e o avô, no bairro Parque Bitaru, a cerca de 12 quilômetros de sua casa. Preocupados com o desaparecimento, familiares começaram as buscas pelas redes sociais. A irmã de Joice, Camila, disse que ela nunca havia desaparecido antes, o que causou ainda mais estranhamento.