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Últimas notícias da greve dos caminhoneiros hoje: Transporte de combustíveis é suspenso em alguns locais do Brasil

A população brasileira fica preocupada se vai faltar gasolina e outros combustíveis para abastecer os veículos

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 21/10/2021 às 18:41 | Atualizado em 24/03/2022 às 12:50
Reprodução/NE10 Interior
FOTO: Reprodução/NE10 Interior

Durante as várias reuniões para analisar a possibilidade de uma paralisação no dia 01 de novembro, caso o Governo Federal não atenda as demandas exigidas, alguns caminhoneiros iniciaram a suspensão das atividades em, pelo menos, três Estados do Brasil.

Os manifestantes bloquearam a entrada de bases de distribuição de combustíveis e impediram o carregamento desses produtos, de acordo com a Folha de São Paulo. O motivo das paralisações é, principalmente, a alta dos preços dos combustíveis

Confira outras notícias sobre a greve dos caminhoneiros hoje:

O movimento dos caminhoneiros está ocorrendo em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. "Não aguentamos mais as altas dos combustíveis. O diesel representa hoje quase 70% do custo do frete. As transportadoras estão quebrando", diz o presidente do Sindtanque-MG, Irani Gomes, em entrevista à Folha de São Paulo.

Veja o vídeo:

Vai faltar gasolina?

Mesmo após a Petrobras informar que recebeu para o mês de novembro pedidos de fornecimento de diesel e gasolina muito acima dos meses anteriores e do que pode produzir, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) descartou, por enquanto, a possibilidade de desabastecimento de combustíveis sobre as últimas notícias da greve dos caminhoneiros.

A Petrobras também disse que o setor comercial da estatal está em "uma série de cortes unilaterais" nos pedidos feitos para compra de gasolina e óleo diesel. 

Vale lembrar que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, prometeu atenção com o projeto de lei que altera o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados.

Segundo o projeto de lei, o imposto agora terá um valor fixo, que não deve variar de acordo com o preço dos combustíveis ou do câmbio. Atualmente, o ICMS é calculado considerando a média dos preços dos últimos 15 dias, e agora passará a ter como base os 24 meses anteriores.