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Vídeo: cachorro ''assina'' projeto de lei para tratamento de doença em Santa Catarina

O objetivo da proposta é conseguir tratamento gratuito aos cães de pessoas de baixa renda que tiverem leishmaniose

TV Jornal
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Publicado em 11/11/2021 às 19:10 | Atualizado em 09/03/2022 às 15:35
Reprodução | Redes Sociais
FOTO: Reprodução | Redes Sociais

Com informações do portal SCC 10, afiliada do SBT em Santa Catarina.

Uma situação curiosa e inusitada, que aconteceu em Florianópolis, capital de Santa Catarina, chamou a atenção nas redes sociais.

Na última quarta-feira (10), a cadela Many "assinou" um Projeto de Lei para implementar um programa de tratamento gratuito contra a leishmaniose aos cães que pertencem à pessoas com baixa renda.

O ato simbólico ocorreu junto com prefeito Gean Loureiro (DEM). Veja o vídeo abaixo:

"Pela primeira vez em Floripa, um cãozinho também assinou um projeto de lei", escreveu o prefeito nas redes sociais.

"Em parceria com a vereadora Pri Fernandes, estamos instituindo na cidade uma política pública para custear tratamento de leishmaniose para famílias carentes".

"Eu, a vereadora e a Many (essa cachorrinha simpática que tem a doença) assinamos a proposta de lei pioneira no Brasil. É bem-estar animal, é saúde pública".

Projeto de Lei

A proposta foi criada em parceria com a vereadora Pri Fernandes e encaminhada para votação na Câmara de Vereadores de Florianópolis.

Caso seja aprovado, o programa passa a valer a partir do dia da sanção e os donos dos cachorros receberão os medicamentos necessários e assistência médica veterinária de forma integral, oferecido pelo Centro de Controle de Zoonoses de Florianópolis.

A atual política pública de saúde no Brasil afirma que leishmaniose é um risco também para humanos e, caso o tutor não faça o tratamento do animal, o bicho de ser eutanasiado (antecipação da morte de doentes incuráveis).

"Não acho justo eutanasiar animais porque a família não tem condições de custear seu tratamento", disse o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro.

"Eles já são parte das famílias e isso escancara ainda mais o quanto a desigualdade social é perversa com as famílias de baixa renda".