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GATINHA DA CRACOLÂNDIA concede entrevista: 'Minha vida acabou', declara; veja detalhes

Lorraine Cutier Bauer Romeiro ficou conhecida como a Gatinha da Cracolândia.

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Gustavo Henrique

Publicado em 06/12/2021 às 8:00 | Atualizado em 18/09/2023 às 16:36
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Lorraine Cutier Bauer Romeiro, a 'Gatinha da Cracolândia', voltou aos holofotes na noite desde domingo (5).

Durante entrevista ao Domingo Espetacular, da TV Record, ela assumiu que traficava drogas na região central de São Paulo e confessou estar arrependida de se envolver

"Tem dia que eu acordo e eu não acredito que eu tô aqui. Parece que foi um pesadelo, porque foi tudo tão rápido. Minha vida acabou", disse Lorraine, que está presa há quatro meses no Centro de Detenção Provisória de Franco da Rocha.

ENTREVISTA COM GATINHA DA CRACOLÂNDIA

Lorraine disse também que foi "hipócrita", porque costumava dizer que se sentia mal pelos dependentes químicos que frequentavam a região, mas isso não a impedia de continuar vendendo drogas para eles.

A Gatinha da Cracolândia reforçou a versão que deu em sua última audiência virtual, ao qual o UOL teve acesso, quando contou que mentiu ao dizer que era apenas uma usuária.

Ela admitiu o tráfico, mas fez a ressalva de que não tem ligações com o crime organizado e que não era chefe de nada.

Lorraine Bauer foi presa por tráfico — Foto: Reprodução

Segundo Lorraine, sua participação no tráfico sequer dava dinheiro suficiente para que ela ostentasse ou pagasse as próprias contas.

A "Gatinha da Cracolândia" diz que gastou tudo o que ganhava em "besteiras". "A única coisa que é verdade é que eu realmente estava lá e eu tava fazendo coisa errada. Estava traficando", afirmou

FUNCIONAMENTO DO TRÁFICO NA CRACOLÂNDIA

Durante a entrevista, ela evitou dar detalhes sobre o funcionamento do tráfico na Cracolândia ou seu faturamento. Lorraine também não quis implicar seu ex-namorado, André Luiz Santos de Almeida, em sua decisão de se juntar ao tráfico.

"Não foi algo que eu decidi, eu simplesmente estava lá. Eu ficava conversando, como se fosse um lugar normal. Eu fui porque eu quis, mas eu não sei o que se passava na minha cabeça. Pra mim era uma coisa normal, eu não tinha noção do perigo", afirmou, explicando ainda que não achava que seria presa por não ocupar uma função de destaque

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