OPORTUNIDADE

Escritório de advocacia abre vagas de estágio exclusivas para pessoas com deficiência

Os selecionados(as) poderão trabalhar em qualquer área do escritório

TV Jornal
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Publicado em 14/12/2021 às 18:23 | Atualizado em 14/12/2021 às 18:32
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Mensagens dia do advogado - FOTO: Pixabay

Com intuito de promover a inclusão e diversidade, garantindo o ingresso de pessoas com deficiência na carreira jurídica, o escritório Martorelli Advogados lançou o Programa Menos Barreiras. A ação é voltada para estagiários e estagiárias, e foi criada pelo Comitê de Diversidade, Inclusão e Compromisso Social da empresa.

Para participar do processo de recrutamento e seleção do Programa Menos Barreiras, os critérios são: ser pessoa com deficiência e estar matriculada em curso de bacharelado em Direito em instituição reconhecida pelo MEC. Os selecionados(as) irão integrar qualquer uma das áreas do escritório, sendo sempre respeitadas as suas individualidades e preferências.  

Interessados podem enviar o currículo pelo site da empresa. Além do programa Mais Barreiras, Martorelli Advogados conta com mais dois outros projetos: o “Igual por Direito”, que visa a inclusão de pessoas pretas e pardas, e o programa “Longevidade”, que prevê a contratação de estagiários e estagiárias com idades acima de 55 anos. Ambos foram premiados pelo Prêmio Lumen, que reconhece as boas práticas de gestão de escritórios de advocacia e suas ações de responsabilidade social.

Mercado de trabalho 

De acordo com o IBGE, existem 12,7 milhões de pessoas com deficiência no Brasil. Destas, apenas 486.759 é o número de empregadas, conforme dados da Relação Anual de Informações Sociais, do Ministério da Economia. Comparando esse número com os 46 milhões de brasileiros então com registro no país, a quantidade de pessoas com deficiência no mercado de trabalho formal era de 1% do total das vagas. “Esses grupos minoritários encontram diversas dificuldades no ambiente de formação e mercado de trabalho. Com esse projeto voltado para estagiários e estagiárias, queremos formar uma base para acompanhar um plano de evolução, onde posteriormente podem ser contratados como advogados profissionais”, explica a advogada da área de Direito Empresarial e responsável pelo projeto, Nathalia de Biase Mulatinho.

 

 

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