Com informações do UOL
Uma garota de 12 anos relatou, para o professor da sua escola, uma série de estupros praticada pelo próprio pai em Sorocaba, no interior de São Paulo. O pedido de ajuda foi feito por meio de mensagens enviadas por um aplicativo. O suspeito, um açougueiro, de 35 anos, foi denunciado à polícia.
Em boletim de ocorrência, dois docentes relataram que, após a aluna não ter comparecido à aula, ela mandou mensagens para um dos professores relatando estar sendo abusada sexualmente pelo pai há cerca de três meses. Na conversa, ela disse ter sido pelo genitor seis vezes.
"Desde que a gente conversou naquele dia já aumentou o número, seis vezes", disse pedindo sigilo ao professor em seguida. De acordo com a garota, o suspeito havia a proibido de ir à escola.
Em resposta, o docente disse para que ela "não deixasse o suspeito a tocar". "Eu disse não, mas ele continuou. Eu estou muito mal com tudo o que está acontecendo comigo. Eu tenho desânimo de tudo. Nem me alimentar mais eu quero", continuou a garota. O profissional pediu para que a vítima contasse sobre a investida criminosa à mãe e chamasse a polícia.
Após a conversa, dois professores seguiram até o endereço da aluna. Próximo à residência, os docentes encontraram uma viatura da Polícia Militar e pediram ajuda aos policiais, que os acompanharam até a casa da família.
Ao bater na porta no imóvel, os homens foram atendidos pelo açougueiro. Ao notar a presença dos professores no local, a menina, por sua vez, saiu de casa chorando e abraçou um dos professores. O suspeito negou o crime.
Preso e liberado
O homem foi preso e levado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde o caso foi registrado como estupro de vulnerável. No entanto, no dia seguinte, foi liberado durante audiência de custódia. O Conselho Tutelar de Sorocaba foi acionado.
A mãe da criança, que estava no trabalho, foi avisada pela polícia sobre o crime. A menina foi levada ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), para a realização de exames.
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