Um boletim epidemiológico divulgado na última segunda-feira pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), mostrou que mais dois óbitos pela sepa H3N2 foram confirmados no Estado.
Entre as vítimas está um bebê do sexo feminino de Olinda, no Grande Recife, com idade de um ano e cinco meses.
Ele sofria com distúrbio de coagulação, que é quando o organismo é incapaz de produzir quantidades suficientes das proteínas que são necessárias para ajudar o sangue a coagula e residia.
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Além da criança, faleceu um idoso de 68 anos residente do Recife que tinha doença vascular crônica.
Na nota enviada a imprensa pela SES-PE, não foi especificado quando ocorreram as mortes.
Quantos mortes já ocorreram em Pernambuco por H3N2?
Com as novas confirmações, Pernambuco soma atualmente cinco mortes causadas pelo vírus.
As vítimas do vírus H3N2
A primeira vítima comunicada na última no dia 20 de dezembro, foi de um homem de 46 anos, morador do Recife e paciente renal crônico, que faleceu em 19 de dezembro.
A segunda morte foi de uma mulher de 69 anos, que tinha hipertensão e diabetes e morava no Recife.
Teve os sintomas iniciais em 8 de dezembro, apresentando tosse e falta de ar. Internou-se na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Referência à Covid-19 em Boa Viagem, vindo a falecer em 20 de dezembro.
O terceiro foi um jovem de 24 anos, com sobrepeso e hipertensão. A família relata que a vítima tinha histórico recorrente de busca por serviço de saúde por causa da pressão alterada.
Os sintomas começaram em 14 de dezembro e o óbito no dia 16 de dezembro no Hospital Municipal Carozita Brito, em Nossa Senhora do Ó, em Ipojuca.
Quantos casos de H3N2 Pernambuco confirmou?
De acordo com a SES-PE, Pernambuco totalizam 1.592 casos da doença no Estado, desde o início deste ano, sendo 1.578 do subtipo H3N2 (1.577 por critério laboratorial e 1 por clínico-epidemiológico) e 14 casos não subtipados.
As análises estão sendo realizadas no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE).
Do total de casos registrados até agora, 118 (7,5%) apresentaram Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
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