TRAGÉDIA

Tragédia em Petropolis hoje: número de mortos passa de 50; veja as últimas informações

Além das mortes confirmadas, moradores relatam que familiares e conhecidos estão desaparecidos.

Catêrine Costa
Catêrine Costa
Publicado em 16/02/2022 às 15:16 | Atualizado em 16/02/2022 às 15:18
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Reprodução/ Internet
Já são mais de 50 mortes - FOTO: Reprodução/ Internet

Com informações do UOL

A cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, sofre com fortes chuvas desde o final da tarde da última terça-feira (15). Em seis horas choveu 260mm, número que era esperado para o mês inteiro. A cidade tornou-se um cenário de completo desespero e tristeza.

De acordo com o Governo do Rio de Janeiro e o Corpo de Bombeiros, o número de óbitos já chega a 58. 

Além das mortes confirmadas, moradores relatam que familiares e conhecidos estão desaparecidos. A cada hora, os números só aumentam. Porém, o Corpo de Bombeiros ainda não consegue estimar um número exato de sumidos.

Devidos aos deslizamentos, inundações e alagamentos em todo município, a prefeitura decretou estado de calamidade pública.

Um dia após as fortes chuvas, o cenário na cidade é de destruição. Carros sobrepostos, casas destruídas. Famílias utilizam pás e enxadas na busca dos parentes.

Resgates 

Ao longo desta quarta-feira (16), 21 pessoas foram resgatadas com vida. A região do Morro da Oficina é onde contém o maior número de vítimas. Já foram contabilizadas 229 ocorrências. Desse número, 189 foram por deslizamentos. 

"Há uma grande equipe concentrada no Morro da Oficina, onde acreditamos ter o maior número de vítimas ainda soterradas. Estamos com 400 militares mobilizados e atuando em 44 pontos atingidos pelo temporal", afirmou hoje o governador do Rio, Cláudio Castro.

Regiões afetadas

Uma das regiões mais conhecidas da cidade, A Rua Regina, onde existe o polo de moda de Petrópolis, foi uma outra área muito afetada. O lugar amanheceu com muita lama e com carro que foram arrastados pela enxurrada. 

As regiões de da 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila Felipe, Vila Militar e as ruas Uruguai, Washington Luiz e Coronel Veiga também sofrem com as consequências da chuva.

Sirenes de alerta de chuva

De acordo com o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, as sirenes de alerta de chuva da cidade estão funcionando perfeitamente. 

"Foram 200 mm de chuva em duas horas, o que chama de cabeça d'água, as sirenes funcionaram perfeitamente. A tragédia não foi maior porque as sirenes funcionaram, mas foi uma tragédia de uma hora para outra, uma quantidade de chuva absurda e infelizmente não teve como salvar todas as pessoas", comentou em entrevista.

Em Petrópolis existem atualmente 18 sirenes do Sistema de Alerta e Alarme em áreas de riscos. 

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