Um menino de 12 anos foi agredido por um segurança da Burguer King na última quarta-feira (15). A vítima pedia comida em frente ao estabelecimento, que fica na Zona Sul de São Paulo, quando sofreu golpes de cinto após receber um copo de refrigerante de uma cliente.
De acordo com o Portal G1, o garoto relatou que recebeu um copo de uma mulher e quando foi pegar refrigerante sofreu a agressão.
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“Eu entrei. Aí ela foi e me deu um copo. Aí eu falei tá bom. Aí na hora que eu fui encher, ele pegou o copo de mim e deixou lá no lixo. Daí, quando fui correr, ele me deu uma cintada”, contou.
Confusão
Após alguns clientes que estavam na lanchonete presenciarem a cena, iniciou-se um tumulto. Um homem começou a gravar o tumulto. As imagens mostram um rapaz que estava com o menino brigava com o segurança. O segurança caiu no chão e tomou um chute. Os funcionários da loja separaram a briga.
Mãe do menino
A mãe do menino, Rayane Carmen da Silva, só soube das agressões após o vídeo começar a circular na internet. Ela acredita que o filho foi vítima de racismo.
“Uma criança de 12 anos. E foi muito agressivo também na parte da cor, porque o segurança é branco, e o meu filho é preto. Mas não justifica. Por a mão numa criança de 12 anos. Não justifica. Ele tem pai e ele tem mãe”, disse.
Investigação
Na última quinta-feira (17), o menino foi levado para fazer exame de corpo delito.
O caso foi registrado como lesão corporal no 26º Departamento Policial do Sacomã, em São Paulo, e encaminhado para o 95ºDP.
A investigação ainda não teve início, já que a instauração do Inquérito depende de uma representação. O advogado que defende a família informou que pretendia fazer a representação na sexta-feira (18).
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que policiais da unidade analisam imagens registrada e realizam diligências para esclarecer os fatos. Também informou que as partes envolvidas na ocorrência serão ouvidas.
Resposta da Burguer King
Em nota, a empresa informou que "reforça que repudia qualquer ato de violência" e que "encerrou o contrato com a empresa de serviço terceirizado responsável pela segurança, e que segue apurando o caso para tomar as demais medidas cabíveis".
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