Julgamento

CASO TAMARINEIRA: Motorista é condenado em júri popular após três dias de julgamento; veja sentença e últimas notícias do julgamento

Condenação aconteceu após três dias de julgamento; veja de quanto será a pena e resumo do terceiro dia de julgamento

Humberto Cassimiro
Humberto Cassimiro
Publicado em 17/03/2022 às 22:46 | Atualizado em 17/03/2022 às 23:46
Notícia
Guga Matos/JC Imagem
O réu João Victor Ribeiro de Oliveira Leal - FOTO: Guga Matos/JC Imagem

Depois de três dias de julgamento, o réu João Victor Ribeiro de Oliveira, motorista que matou três pessoas e deixou duas gravemente feridas em um acidente de trânsito no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, em novembro de 2017, foi condenado pelo júri popular nesta quinta-feira (17).

A sentença do caso foi lida pela juíza de direito Fernanda Moura de Carvalho, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, que presidiu a sessão no Fórum Rodolfo Aureliano, no bairro da Joana Bezerra.

Em 26 de novembro de 2017, João Victor causou um acidente de trânsito no cruzamento entre a Estrada do Arraial e a Rua Cônego Barata, no bairro da Tamarineira, no Recife.

De quanto será a pena?

João Victor foi condenado, no total, a 29 anos, quatro meses e 24 dias de prisão, por triplo homicídio doloso duplamente qualificado e dupla tentativa de homicídio. Ele cumprirá a pena em regime fechado.

A defesa pode, no entanto, recorrer da condenação em segunda instância.

Veja a sentença:

Terceiro dia de julgamento foi marcado por depoimento do réu e discussão

O depoimento do réu João Victor Ribeiro não pôde ser ouvido durante a sessão de ontem (16). Por ter sido suspensa pelo segundo dia consecutivo, a sessão foi retomada na manhã desta quinta-feira (17) já com o depoimento do acusado.

João Victor sentou ao lado da juíza de direito Fernanda Moura de Carvalho, que presidiu a sessão.

A sessão começou às 9h30 desta quinta. O interrogatório do réu João Victor Ribeiro durou toda a manhã. Ele chorou e, em dado momento, numa das respostas dadas no interrogatório, confessou o uso de bebida alcoólica, maconha, cocaína e ecstasy.

Também houve discussão entre a promotora de justiça, a defesa e a juíza. A situação aconteceu por que o acusado respondeu a uma das perguntas da defesa dizendo que não entende como alguém olha para ele e o chama de assassino.

A promotora então teria respondido "exatamente" e a defesa de João Victor pediu pela intervenção da juíza, por entender como uma ironia ao cliente. Ao se explicar, a promotora entrou em discussão com a juíza. Veja vídeo:

 

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