POLÍCIA

Filha do cantor Belchior é condenada a 9 anos de prisão; saiba mais

Julgamento durou mais de 18 horas.

Gustavo Henrique
Gustavo Henrique
Publicado em 24/03/2022 às 17:20 | Atualizado em 24/03/2022 às 17:25
Notícia
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Isabela Meneghelli estava presa, desde 2020, pela morte de um metalúrgico, que teria histórico de pedofilia. - FOTO: Foto / Reprodução

Isabella Meneghelli Belchior, filha do cantor Belchior, foi condenada a 9 anos de prisão pelo assassinato do metalúrgico Leizer Buchwieser dos Santos, em São Carlos, no Interior de São Paulo.

O crime aconteceu em agosto de 2019 e envolveu outras duas pessoas, os irmãos Estéfano Rodrigues e Bruno Thiago Dornelas Rodrigues, que também foram considerados culpados. A pena estipulada para eles foi de 12 anos cada.

O julgamento, realizado no Fórum Criminal de São Carlos, começou na manhã desta terça-feira (22), e terminou por volta das 3h da madrugada desta quarta-feira (23), após mais de 18 horas.

O trio foi condenado pelo júri popular pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Já a namorada de Isabela e irmã de Estéfano e Bruno, Jaqueline Priscila Dornelas Chaves, que também estava presa com os demais réus, desde 2020, foi absolvida das acusações.

Relembre o caso da filha de Belchior

Leizer Buchwieser dos Santos desapareceu, em 26 de agosto de 2019, depois de sair para trabalhar. O corpo do metalúrgico só foi encontrado no dia 1º de setembro, em uma mata na região rural da Babilônia, também no interior paulista. A vítima tinha os pés e as mãos amarradas e ferimentos de golpes de faca.

Segundo a Polícia Civil, Leizer era pedófilo; ele costumava marcar programas sexuais pelas redes sociais, exigindo, por um pagamento maior, o envolvimento de crianças. O metalúrgico teria marcado um programa com Jaqueline, por R$ 500, no qual ela teria levado a sobrinha de 3 anos.

Jaqueline, então, teria informado o irmão, que é pai da menina, sobre o encontro com Leizer. Em seguida, de acordo com a investigação, ela teria convidado a namorada, Isabela, e o outro irmão para o local onde havia combinado se encontrar com o metalúrgico. A intenção do grupo seria extorquir Leizer. "Sabiam que a vítima queria cometer um crime e extorquiram a vítima no local", afirmou Gilberto de Aquino, delegado responsável pelo inquérito.

A polícia afirma ainda que a emboscada teria saído do controle quando o metalúrgico, depois de ser roubado e ridicularizado pelo grupo, reagiu e agrediu uma das mulheres. Foi então que os irmãos decidiram intervir, golpeando Leizer a facadas.

Após o crime, o quarteto abandonou o corpo do metalúrgico na área de mata e o carro dele, que foi encontrado incendiado, em um canavial.

SBT

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