Violência

Assassinato de mãe e filha em Gravatá completa um mês; família segue sem respostas

Maria Elena da Silva, de 40 anos, apresentava sinais de asfixia; já a filha, Aldenize Maria de Lima, de apenas 9 anos, foi encontrada na caixa d'água de casa

Humberto Cassimiro
Humberto Cassimiro
Publicado em 05/04/2022 às 8:31 | Atualizado em 05/04/2022 às 17:59
Notícia
Reprodução / TV Jornal
Principal suspeito de cometer o crime seria o companheiro de Maria Elena (à esquerda) - FOTO: Reprodução / TV Jornal

Com informações dos repórteres Emerson Pereira e Dyandhra Monteiro, da TV Jornal

Há um mês, os corpos de mãe e filha eram encontrados em estado de decomposição avançada na casa onde moravam em Gravatá, no Agreste de Pernambuco.

De acordo com a polícia, Maria Elena da Silva, de 40 anos, apresentava sinais de asfixia, enquanto a menina Aldenize Maria de Lima, de apenas 9 anos, teria sido afogada. O corpo dela, inclusive, foi encontrado na caixa d'água da casa.

Principal suspeito ainda não foi encontrado

A investigação do caso estava sob responsabilidade da Delegacia de Vitória de Santo Antão, que não chegou a encontrar o principal suspeito do duplo homicídio: o companheiro da dona de casa.

De acordo com a família, a Delegacia de Gravatá tomou a frente das investigações, mas seguem sem respostas sobre o paradeiro do suspeito.

Paula Silva, irmã de Maria Elena, relata a dor dos familiares e diz que já vai completar um mês sem notícias de onde estaria o suspeito do assassinato da irmã.

"A polícia não dá… não tem informação nenhuma, só diz que estão investigando, mas não chega pra gente, não diz nada", conta, revelando o medo da família com o suspeito a solta.

Maria Elena e o companheiro haviam decidido morar juntos com pouco tempo de relacionamento, mas, de acordo com Paula, a irmã já havia relatado o comportamento violento do homem e que pensava em terminar o relacionamento.

"Às vezes eu penso que ela descobriu alguma coisa, alguma barbaridade dele, e quis separar; e ele, com medo, fez isso com ela, tirou a vida dela e da minha sobrinha", disse Paula.

Outra irmã de Elena, Marilene Josefa havia dito que o suspeito fugiu com o celular da vítima e que, ainda no relacionamento, ele teria se passado por ela numa rede social.

Por meio de nota, a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) informa que o caso segue em investigação e caminha para a conclusão do inquérito policial.

Comentários