Saúde

Câncer de fígado: veja os principais sintomas e quem tem mais risco de desenvolver a doença

Sinais de tumores no fígado podem surgir em estágios mais avançados da doença; saiba quem tem mais risco de desenvolver câncer de fígado

Humberto Cassimiro
Humberto Cassimiro
Publicado em 18/07/2022 às 20:30 | Atualizado em 18/07/2022 às 21:02
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A melhor estratégia de prevenção da hepatite A é a higiene, além de saneamento básico - FOTO: Reprodução/ Internet

O câncer de fígado é um tipo de tumor maligno que frequentemente surge nas próprias células que formam o fígado, como por exemplo os hepatócitos, os canais biliares ou os vaso sanguíneos da região.

Entre os tumores que surgem no próprio fígado, o mais comum é o hepatocarcinoma, que se origina nos hepatócitos, as células do órgão. O colangiocarcinoma, por sua vez, é o tumor que surge nos dutos ou canais biliares.

Agressiva em boa parte dos casos, a doença costuma causar sintomas que surgem nos estágios mais avançados do câncer. Por essa razão, é necessária atenção às formas de prevenção da doença. Confira mais abaixo.

Quais os sintomas do câncer de fígado?

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), alguns dos sintomas mais comuns dos tumores no fígado são:

  • dor abdominal;
  • perda de peso inexplicada;
  • inchaço na região abdominal;
  • perda de apetite;
  • mal-estar;
  • icterícia, que é quando a pele e olhos assumem um tom amarelado;
  • ascite, ou acúmulo de líquido no abdômen.

De qualquer modo, caso suspeite de um tumor no fígado, é necessário buscar apoio em uma consulta médica. Um profissional pode realizar o diagnóstico preciso e indicar o melhor tratamento.

Quem tem mais risco de desenvolver câncer de fígado?

De modo geral, a poluição ambiental e o tabagismo são fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de fígado. No entanto, para alguns tipos específicos de manifestação da doença existem fatores pontuais.

Hepatocarcinoma

Aproximadamente 50% dos pacientes que apresentam tumores do tipo hepatocarcinoma, que surgem nas células do próprio fígado, possuem cirrose hepática, doença grave relacionada principalmente ao alcoolismo e à hepatite crônica.

Da mesma maneira que os vírus da hepatite B ou C causam hepatite crônica, eles também estão relacionados ao desenvolvimento de câncer no fígado.

Além disso, pessoas com esquistossomose, também conhecida como barriga d'água, podem ter mais riscos de desenvolver tumores deste tipo. O excesso de gordura corporal também pode ser considerado um fator de risco para o câncer de fígado.

Colangiocarcinoma

No caso do colangiocarcinoma, tumor que surge nos canais biliares, as inflamações na região são a principal causa. Geralmente, inflamações das vias biliares são provocadas pela clonorquíase, infestação de verme frequente em países asiáticos e africanos.

Como prevenir o câncer de fígado?

Os tumores primários do fígado — ou seja, aqueles que surgem no próprio órgão — podem ser evitados tomando uma série de cuidados. Entre eles estão:

  • evitar infecções causadas pelos vírus das hepatites B e C;
  • evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o tabagismo, tanto ativo quanto passivo;
  • prevenir doenças do metabolismo como a diabetes e a esteatose (acúmulo de gordura no fígado);
  • não consumir alimentos contaminados por fungos, especialmente amendoim, milho e mandioca, pela possível presença da substância aflatoxina.

Qual o tratamento do câncer de fígado?

Entre os tratamentos mais indicados para a remoção de tumores malignos no fígado está a ressecção, que é remoção por meio de cirurgia.

* Com informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA)

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