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Menina de 5 anos é espancada e morta; pai e madrasta estão presos suspeitos do crime

A mãe da criança chegou a desmaiar durante o enterro da pequena Allexia Sofia da Silva, de apenas 5 anos

Fernanda Cysneiros
Fernanda Cysneiros
Publicado em 23/07/2022 às 11:55 | Atualizado em 23/07/2022 às 12:26
Notícia
SBT News
Pai e madrasta são suspeitos de espancar e matar menina de 5 anos - FOTO: SBT News

*Com informações do Primeiro Impacto, do SBT News.

Uma criança de apenas cinco anos foi espancada e morta em Jequiá da Praia, em Alagoas. O pai e a madrasta da menina foram presos suspeitos do crime.

A mãe da pequena Allexia Sofia da Silva estava morando no Rio de Janeiro. A menina vivia com o pai em Alagoas, junto com a nova madastra.

O CASO

Na noite de 16 de julho, Allexia Sophia foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Miguel dos Campos pelo pai e pela madrasta.

No local, ambos relataram que a criança havia caído no banheiro

Allexia apresentava diversos hematomas pelo corpo causados por lesão corporal e foi internada em estado grave. 

Em seguida, acabou sendo intubada e encaminhada ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde veio a falecer no dia 19 de julho.

COMOÇÃO

O velório de Allexia Sofia aconteceu na zona rural da cidade, a 70 quilômetros de Maceió, e foi marcado por um sentimento de revolta. Todos que estavam presente clamavam por justiça.

"Eu me sinto muito angustiada. Isso não é pai, não. Isso é um monstro. Um pai não faz uma coisa dessa com uma criança", lamentou a bisavó de Alexia, Cícera Santana da Silva, com lágrimas caindo pelo rosto.

Durante o enterro, a mãe de Allexia chegou a desmaiar. Após se recuperar um pouco, ela disse que implorou para cuidar da menina, pois agora estava empregada e tinha condições financeiras favoráveis.

A avó de Allexia, Antônia Cícera de Jesus, contou que o pai da menina mudou o comportamento quando iniciou o relacionamento com outra mulher.

"Ele impediu a gente de ver Allexia. Muito tempo que a gente não via a menina. E eu quero justiça para ele e para ela", diz.

Ainda no velório, a tia da garota mostrou à equipe de reportagem uma conversa que nunca foi respondida pelo pai.

Na mensagem, ela perguntava como estava a criança, pois estava na cidade e queria visitá-la.

O contato foi feito no último dia 13 de julho, mas desde então ela não obteve resposta.

"Eu não sabia [das agressões]. A minha família também não sabia. Porque o Alex sempre foi uma boa pessoa. A gente não achou que ele ia ser esse monstro. Aceitar tudo que aquela maldita fez com a minha sobrinha", conta.  

 

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